Introdução
Dinâmicas de Grupo
As dinâmicas são instrumentos, ferramentas que estão dentro de um processo de formação e organização, que possibilitam a criação e recriação do conhecimento.
Para que servem:
- Para levantar a prática: o que pensam as pessoas, o que sentem, o que vivem e sofrem.
- Para desenvolver um caminho de teorização sobre esta prática como processo sistemático, ordenado e progressivo.
- Para retornar à prática, transformá-la, redimensioná-la.
- Para incluir novos elementos que permitem explicar e entender os processos vividos.
As técnicas participativas geram um processo de aprendizagem libertador porque permitem:
1. Desenvolver um processo coletivo de discussão e reflexão.
2. Ampliar o conhecimento individual, coletivo, enriquecendo seu potencial e conhecimento.
3. Possibilita criação, formação, transformação e conhecimento, onde os participantes são sujeitos de sua elaboração e execução.
Uma técnica por si mesma não é formativa, nem tem um caráter pedagógico. Para que uma técnica sirva como ferramenta educativa libertadora deve ser utilizada em função de temas específicos, com objetivos concretos e aplicados de acordo com os participantes com os quais esteja trabalhando.
Os elementos de uma dinâmica
Objetivos: Quem vai aplicar a dinâmica deve ter claro o que se quer alcançar.
Materiais-recursos: Que ajudem na execução e na aplicação da dinâmica (TV, vídeo, som, papel, tinta, mapas...). Outros recursos que podem ser utilizados em grupos grandes são o retroprojetor, exposições dialogadas, além de técnicas de teatro, tarjetas e cartazes.
Ambiente-clima: O local deve ser preparado de acordo, para que possibilite a aplicação da dinâmica (amplo, fechado, escuro, claro, forrado, coberto...), onde as pessoas consigam entrar no que está sendo proposto.
Tempo determinado: Deve ter um tempo aproximado, com início, meio e fim.
Passos: Deve-se ter clareza dos momentos necessários, para o seu desenvolvimento, que permitam chegar ao final de maneira gradual e clara.
Número de participantes: Ajudará a ter uma previsão do material e do tempo para o desenvolvimento da dinâmica.
Perguntas e conclusões: Que permita resgatar a experiência, avaliando: o que foi visto; os sentimentos; o que aprendeu. O momento da síntese final, dos encaminhamentos, permite atitudes avaliativas e de encaminhamentos.
Técnica quebra-gelo
- Ajuda a tirar as tensões do grupo, desinibindo as pessoas para o encontro.
- Pode ser uma brincadeira onde as pessoas se movimentam e se descontraem.
- Resgata e trabalha as experiências de criança.
- São recursos que quebram a seriedade do grupo e aproximam as pessoas.
Técnica de apresentação
- Ajuda a apresentar-se uns aos outros. Possibilitando descobrir: quem sou, de onde venho, o que faço, como e onde vivo, o que gosto, sonho, sinto e penso... Sem máscaras e subterfúgios, mas com autenticidade e sem violentar a vontade das pessoas.
Exige diálogo verdadeiro, onde partilho o que posso e quero ao novo grupo.
- São as primeiras informações da minha pessoa.
- Precisa ser desenvolvida num clima de confiança e descontração.
- O momento para a apresentação, motivação e integração. É aconselhável que sejam utilizadas dinâmicas rápidas, de curta duração.
Técnica de integração
- Permite analisar o comportamento pessoal e grupal. A partir de exercícios bem específicos, que possibilitam partilhar aspectos mais profundos das relações interpessoais do grupo.
- Trabalha a interação, comunicação, encontros e desencontros do grupo.
- Ajuda a sermos vistos pelos outros na interação grupal e como nos vemos a nós mesmos. O diálogo profundo no lugar da indiferença, discriminação, desprezo, vividos pelos participantes em suas relações.
- Os exercícios interpelam as pessoas a pensar suas atitudes e seu ser em relação.
Técnicas de animação e relaxamento
- Tem como objetivo eliminar as tensões, soltar o corpo, voltar-se para si e dar-se conta da situação em que se encontra, focalizando cansaço, ansiedade, fadigas etc. Elaborando tudo isso para um encontro mais ativo e produtivo.
- Estas técnicas facilitam um encontro entre pessoas que se conhecem pouco e quando o clima grupal é muito frio e impessoal.
- Devem ser usadas quando necessitam romper o ambiente frio e impessoal ou quando se está cansado e necessita retomar uma atividade. Não para preencher algum vazio no encontro ou tempo que sobra.
Técnica de capacitação
- Deve ser usada para trabalhar com pessoas que já possuem alguma prática de animação grupal.
- Possibilita a revisão, a comunicação e a percepção do que fazem os destinatários, a realidade que os rodeia.
- Amplia a capacidade de escutar e observar.
- Facilita e clareia as atitudes dos animadores para que orientem melhor seu trabalho grupal, de forma mais clara e livre com os grupos.
- Quando é proposto o tema/conteúdo principal da atividade, devem ser utilizadas dinâmicas que facilitem a reflexão e o aprofundamento; são, geralmente, mais demoradas.
Litúrgicas
- Possibilitam aos participantes uma vivência e uma experiência da mística, do sagrado.
- Facilitam o diálogo com as leituras bíblicas, com os participantes e com Deus.
- Ajudam a entrar no clima da verdadeira experiência e não somente a racionalização.
Observação: Outros autores ou organizações usam outra nomenclatura para definir os tipos de dinâmicas. Por exemplo, no livro “Aprendendo a ser e a conviver”, de Margarida Serrão e Maria C. Boleeiro, Editora FTD, 1999, as técnicas são divididas em Identidade, Integração, Comunicação, Grupo, Sexualidade, Cidadania, Projeto de Vida e Jogos para formação de subgrupos.
Equipe da Casa da Juventude Pe. Burnier,
CAJU, Goiânia, GO.
Artigo publicado na edição 313, fevereiro de 2001, página 20.
Site: http://www.casadajuventude.org.br/
A dinâmica de grupo constitui um valioso instrumento educacional que pode ser utilizado para trabalhar o ensino-aprendizagem quando opta-se por uma concepção de educação que valoriza tanto a teoria como a prática e considera todos os envolvidos neste processo como sujeitos.
A opção pelo trabalho com dinâmica de grupo permite que as pessoas envolvidas passem por um processo de ensino-aprendizagem onde o trabalho coletivo é colocado como um caminho para se interferir na realidade, modificando-a. Isso porque a experiência do trabalho com dinâmica promove o encontro de pessoas onde o saber é construído junto, em grupo.
Logo, esse conhecimento deixa de ser individualizado e passa a ser de todos, coletivizado. Ainda tem a qualidade de ser um saber que ocorre quando a pessoa está envolvida integralmente (afetivamente e intelectualmente) em uma atividade, onde é desafiada a analisar criticamente o grupo e a si mesma, a elaborar coletivamente um saber e tentar aplicar seus resultados.
É importante ressaltar que faz parte desse processo a garantia da participação constante de todos os participantes. Só assim todos se sentirão donos do saber alcançado.
Ferramenta importante
A importância da dinâmica no processo coletivo do ensino-aprendizagem não deve ser, no entanto, absolutizada ou subestimada. Sua utilização deve responder a objetivos específicos de uma determinada estratégia educativa, no sentido de estimular a produção do conhecimento e a recriação deste conhecimento tanto no grupo/coletivo quanto no indivíduo/singular, uma vez que a técnica da dinâmica não é um fim, mas um meio - é uma ferramenta a ser usada.
Ao optar pelo uso da técnica de dinâmica de grupo você poderá, através de jogos, brincadeiras, dramatizações, técnicas participativas, oficinas vivenciais e um ambiente descontraído, discutir temas complexos, polêmicos e até estimular que sejam externados conflitos (do indivíduo e do grupo), buscando estimular os participantes a alcançar uma melhoria qualitativa na percepção de si mesmo e do mundo e, conseqüentemente, nas relações estabelecidas consigo mesmo, com o outro e com o mundo.
Enfim, Dinâmica de Grupo é um caminho para educar junto!
Recomendações
Para o trabalho com dinâmica ter um desenvolvimento pleno, é recomendável que os grupos tenham, no máximo, 20 participantes. Isto porém não impossibilita que se faça o uso dessa metodologia educacional em grupos maiores, em congressos, em seminários e outros.
Orientamos que nestes casos o coordenador divida o plenário em subgrupos para o desenvolvimento dos trabalhos e reúna o grupão nos momentos de socialização e de síntese.
Outros recursos que podem ser utilizados em grupos grandes são o retroprojetor, vídeo, exposições dialogadas, além de técnicas de teatro, tarjetas e cartazes.
Em todo início de atividade (encontro) deve ser feito o “Contrato do Grupo”. Trata-se de uma discussão da pauta proposta, definição de normas internas do grupo, formação de equipes de trabalho e distribuição de tarefas. Quando se tratar de uma atividade menor, um debate por exemplo, deve-se definir com o grupo o horário de terminar a atividade, o que será possível realizar, o que já foi preestabelecido, o objetivo da atividade e a metodologia de abordagem.
Questões para Debate
1 - Que importância o grupo dá para o uso de dinâmicas?
2 - Por que as dinâmicas facilitam o trabalho coletivo e superam o individualismo?
3 - O que o grupo pode fazer para aproveitar melhor as dinâmicas?
Susan Chiode Perpétuo e Ana Maria Gonçalves,
autoras do livro “Dinâmicas de Grupos na formação de lideranças”.
Artigo publicado na edição 303, fevereiro de 2000, página 2.
A opção pelo trabalho com dinâmica de grupo permite que as pessoas envolvidas passem por um processo de ensino-aprendizagem onde o trabalho coletivo é colocado como um caminho para se interferir na realidade, modificando-a. Isso porque a experiência do trabalho com dinâmica promove o encontro de pessoas onde o saber é construído junto, em grupo.
Logo, esse conhecimento deixa de ser individualizado e passa a ser de todos, coletivizado. Ainda tem a qualidade de ser um saber que ocorre quando a pessoa está envolvida integralmente (afetivamente e intelectualmente) em uma atividade, onde é desafiada a analisar criticamente o grupo e a si mesma, a elaborar coletivamente um saber e tentar aplicar seus resultados.
É importante ressaltar que faz parte desse processo a garantia da participação constante de todos os participantes. Só assim todos se sentirão donos do saber alcançado.
Ferramenta importante
A importância da dinâmica no processo coletivo do ensino-aprendizagem não deve ser, no entanto, absolutizada ou subestimada. Sua utilização deve responder a objetivos específicos de uma determinada estratégia educativa, no sentido de estimular a produção do conhecimento e a recriação deste conhecimento tanto no grupo/coletivo quanto no indivíduo/singular, uma vez que a técnica da dinâmica não é um fim, mas um meio - é uma ferramenta a ser usada.
Ao optar pelo uso da técnica de dinâmica de grupo você poderá, através de jogos, brincadeiras, dramatizações, técnicas participativas, oficinas vivenciais e um ambiente descontraído, discutir temas complexos, polêmicos e até estimular que sejam externados conflitos (do indivíduo e do grupo), buscando estimular os participantes a alcançar uma melhoria qualitativa na percepção de si mesmo e do mundo e, conseqüentemente, nas relações estabelecidas consigo mesmo, com o outro e com o mundo.
Enfim, Dinâmica de Grupo é um caminho para educar junto!
Recomendações
Para o trabalho com dinâmica ter um desenvolvimento pleno, é recomendável que os grupos tenham, no máximo, 20 participantes. Isto porém não impossibilita que se faça o uso dessa metodologia educacional em grupos maiores, em congressos, em seminários e outros.
Orientamos que nestes casos o coordenador divida o plenário em subgrupos para o desenvolvimento dos trabalhos e reúna o grupão nos momentos de socialização e de síntese.
Outros recursos que podem ser utilizados em grupos grandes são o retroprojetor, vídeo, exposições dialogadas, além de técnicas de teatro, tarjetas e cartazes.
Em todo início de atividade (encontro) deve ser feito o “Contrato do Grupo”. Trata-se de uma discussão da pauta proposta, definição de normas internas do grupo, formação de equipes de trabalho e distribuição de tarefas. Quando se tratar de uma atividade menor, um debate por exemplo, deve-se definir com o grupo o horário de terminar a atividade, o que será possível realizar, o que já foi preestabelecido, o objetivo da atividade e a metodologia de abordagem.
Questões para Debate
1 - Que importância o grupo dá para o uso de dinâmicas?
2 - Por que as dinâmicas facilitam o trabalho coletivo e superam o individualismo?
3 - O que o grupo pode fazer para aproveitar melhor as dinâmicas?
Susan Chiode Perpétuo e Ana Maria Gonçalves,
autoras do livro “Dinâmicas de Grupos na formação de lideranças”.
Artigo publicado na edição 303, fevereiro de 2000, página 2.
Dinâmicas Quebra-Gelo (descontração)
Quanto tempo eu tenho
Objetivo: Provocar a saíde de si mesmo (desinibição) e conhecimento do outro.
Material: Som com música alegre, caixa de fósforos, um cartaz ou fichas - nomes, de onde é, de que mais gosta, uma alegria, uma tristeza etc. (Pode-se criar outras conforme o objetivo proposto).
Desenvolvimento:
1. Todos, em círculo, o facilitador distribui um palito de fósforo, não usado. As fichas devem estar em lugar visível (pode ser no centro do círculo).
2. Pedir a um participante que risque o fósforo. Enquanto o fósforo estiver aceso, vai se apresentando, falando de si.
3. Cuidar para que ele fale só o tempo em que o fósforo estiver aceso. Caso alguém não consiga, o facilitador, poderá usá-lo para que os outros façam perguntas (pessoais) como numa entrevista.
4. Outra variante é fazer com que os participantes conversem em dupla e depois utilizem o fósforo para falar o que conhece do companheiro.
5. Usar a dinâmica para perguntar: que significa amizade ou ainda, para revisar qualquer disciplina.
Discussão: Conseguimos expressar os pontos mais importantes na nossa apresentação? Como me senti? É fácil falar de nós mesmos? O que significa um fósforo aceso? (marcando tempo) O que significa o fogo? (iluminando).
Resultado esperado: Ter feito uma reflexão sobre o tempo que estamos na terra e o que podemos ser para os outros. A maneira como eu utilizo o fósforo é a nossa própria vida. Analisar todas as situações que aparecem durante a dinâmica.
Fonte: Ronildo Rocha, Catolé do Rocha, PB.
Endereço eletrônico: ronildorocha@yahoo.com.br
Dinâmicas Quebra-Gelo (descontração)
A construção coletiva do rosto
Objetivos: Fazer com que os membros do grupo sintam-se à vontade uns com os outros.
Aplicação:
a) Orientar os participantes para sentarem em círculo;
b) O assessor distribui para cada participante uma folha de papel sulfite e um giz de cera;
c) Em seguida orienta para desenhar o seguinte:
- uma sombrancelha somente;
- passar a folha de papel para as pessoas da direita e pegar a folha da esquerda;
- passar novamente;
- desenhar um olho;
- passar novamente;
- desenhar o outro olho;
- passar a direita e... completar todo o rosto com cada pessoa colocando uma parte (boca, nariz, queixo, orelhas, cabelos).
d) Quando terminar o rosto pedir à pessoa para contemplar o desenho;
e) Orientar para dar personalidade ao desenho final colocando nele seus traços pessoais;
f) Pedir ao grupo para dizer que sentimentos vieram em mente.
Fonte: A Construção da solidariedade e a educação do sentimento na escola. Editora Mercado de Letras.
Caça ao tesouro
Objetivo: ajudar as pessoas a memorizarem os nomes umas das outras, desinibir, facilitar a identificação entre pessoas parecidas.
Para quantas pessoas: cerca de 20 pessoas. Se for um grupo maior, é interessante aumentar o número de questões propostas.
Material necessário: uma folha com o questionário e um lápis ou caneta para cada um.
Descrição da dinâmica: o coordenador explica aos participantes que agora se inicia um momento em que todos terão a grande chance de se conhecerem.
A partir da lista de descrições, cada um deve encontrar uma pessoa que se encaixe em cada item e pedir a ela que assine o nome na lacuna.
1. Alguém com a mesma cor de olhos que os seus;
2. Alguém que viva numa casa sem fumantes;
3. Alguém que já tenha morado em outra cidade;
4. Alguém cujo primeiro nome tenha mais de seis letras;
5. Alguém que use óculos;
6. Alguém que esteja com uma camiseta da mesma cor que a sua;
7. Alguém que goste de verde-abacate;
8. Alguém que tenha a mesma idade que você;
9. Alguém que esteja de meias azuis;
10. Alguém que tenha um animal de estimação (qual?).
Pode-se aumentar a quantidade de questões ou reformular estas, dependendo do tipo e do tamanho do grupo.
Obs.: A dinâmica foi tirada do subsídio “Dinâmicas em Fichas” - Centro de Capacitação da Juventude (CCJ) - São Paulo.
Site na internet: http://www.ccj.org.br
Dinâmicas Quebra-Gelo (descontração)
Dois círculos
Objetivo: motivar um conhecimento inicial, para que as pessoas aprendam ao menos o nome umas das outras antes de se iniciar uma atividade em comum.
Para quantas pessoas: é importante que seja um número par de pessoas. Se não for o caso, o coordenador da dinâmica pode requisitar um “auxiliar”.
Material necessário: uma música animada, tocada ao violão ou com gravador.
Descrição da dinâmica: formam-se dois círculos, um dentro do outro, ambos com o mesmo número de pessoas. Quando começar a tocar a música, cada círculo gira para um lado. Quando a música pára de tocar, as pessoas devem se apresentar para quem parar à sua frente, dizendo o nome e alguma outra informação que o coordenador da dinâmica achar interessante para o momento.
Repete-se até que todos tenham se apresentado. A certa altura pode-se, também, misturar as pessoas dos dois círculos para que mais pessoas possam se conhecer.
Fonte: A dinâmica foi retirada do livro “Aprendendo a ser e a conviver” - deMargarida Serrão e Maria Clarice Baleeiro, Editora "FTD", 1999.
Descobrindo a quem pertence
Desenvolvimento:
1. O facilitador divide o grupo em duas metades.
2. Uma metade do grupo dá ao facilitador um objeto de uso pessoal. O facilitador mistura os objetos e os distribui pela outra metade, que sai à procura de seus donos. Não é permitido falar.
3. Ao encontrar o dono do objeto recebido, forma-se par com ele.
Obs.: Esta atividade objetiva, também, estabelecer as relações no grupo. É divertida e usa a curiosidade do grupo como detonadora de uma busca. Pode ser feita no início de um grupo e repetida sempre que se deseja um clima mais descontraído.
Fonte: A dinâmica foi retirada do livro “Aprendendo a ser e a conviver” - deMargarida Serrão e Maria Clarice Baleeiro, Editora "FTD", 1999.
Dinâmica do coração
Objetivo: conhecer o outro e dar-se a conhecer, abrindo espaço para que cada um se apresente; buscando, com essa apresentação, maior intimidade entre os elementos do grupo; partilhando sentimentos, ideais, realizações, desejos e frustrações.
Ambiente: adequado para preservar a privacidade do grupo e permitir a acomodação de todos os participantes.
Material: folhas de papel sulfite e canetas hidrocor ou giz-de-cera para todos os participantes.
Desenvolvimento:
1) Entrega-se uma folha de papel sulfite a cada participante, que deverá desenhar um coração grande e escrever seu nome fora do coração. O coração deverá ser dividido em quatro partes.
2) Na primeira parte do coração, fazer um símbolo que relate um fato importante realizado por sua família (o maior acontecimento). Na segunda parte, desenhar sua maior realização pessoal. Na terceira parte, escrever a coisa mais importante que você pretende realizar nos próximos dois anos. Na quarta parte do coração, escrever, enfim, a maior decepção de sua vida.
3) Todos os participantes deverão pôr sua folha com o trabalho realizado no centro do círculo, compartilhando os resultados. Caso sintam necessidade, poderão comentar ou perguntar algo a respeito das respostas de seus colegas. A pessoa abordada terá liberdade para responder ou não à questão levantada. Compartilhar sentimentos e descobertas com o grupo.
Fonte: adaptação do livro Recriando experiências, Instituto de Pastoral de Juventude - Leste II, Ed. Paulus.
Dinâmica publicada junto ao artigo "Quem sabe o que é o amor?" na edição nº 387, jornal Mundo Jovem, junho de 2008, página 15.
Aprender sobre a vida no contexto familiar
Objetivo: A partir da história familiar de cada um, fazer com que os participantes reflitam sobre a própria existência.
Desenvolvimento:
1) O facilitador solicita que os participantes se organizem em grupos de quatro pessoas. Em seguida, pede que cada um conte aos demais alguns fatos de seus antepassados (relacionamentos, dificuldades, conquistas, mortes, migrações, separações), até chegar ao seu núcleo familiar.
2) Em seguida, ele convida os integrantes do grupo a comparar suas histórias, refletindo sobre a influência desses fatos em suas vidas.
3) Ao final, o animador incentiva os participantes a refletir sobre a relação entre a atividade proposta e a família na atualidade.
Fonte: Márcia Campos Andrade, psicóloga, Patos, MG.
Dinâmica publicada junto ao artigo "Ser mãe e pai, num contexto de mudanças" na edição nº 386, jornal Mundo Jovem, Maio de 2008, página 2.
Histórias que me contaram
Objetivo: Possibilitar a expressão sobre o que é ser homem e ser mulher.
Material necessário: Papel e lápis.
Desenvolvimento:
1) Grupo em círculo, sentado;
2) Pedir que cada participante liste as histórias, provérbios, ditos, ordens significativas que já ouviram sobre homens e mulheres, sobre como se comportar em relação ao seu próprio sexo e ao oposto, desde a infância até a fase atual;
3) Depois que todos tiverem feito o trabalho indivualmente, formar subgrupos, nos quais devem ler o que escreveram, trocando experiências;
4) No subgrupo, tentar encontrar os pontos comuns e as diferenças, listando as conclusões a que chegaram;
5) Cada subgrupo apresenta suas conclusões;
6) Plenário - Compartilhar com o grande grupo suas reflexões:
• De tudo o que ouviu, o que ainda é válido para você hoje?
• É difícil para você mudar posturas e atitudes? Justifique.
• Quais os mitos e tabus mais comuns no grupo?
Comentário: É necessário explorar todas as colocações, buscando a origem de cada mito ou tabu apresentado, desmitificando, dessa forma, as idéias sobre a sexualidade.
Fonte: Margarida Serrão e Maria C. Baleeiro, “Aprendendo a ser e a conviver”, Fundação Odebrecht/FTD Editora.
Dinâmica publicada junto ao artigo "Os desafios da educação sexual " na edição nº 383, jornal Mundo Jovem, fevereiro de 2008, página 8.
O boneco
Dividir os participantes em seis subgrupos. Cada um ficará responsável por uma parte do boneco: cabeça, tronco, braços, mãos, pernas e pés.
Cada grupo desenhará uma parte do corpo e terá duas perguntas para responder. As respostas devem ser registradas nos cartazes juntamente com o desenho. Para que os grupos tenham uma visão geral da dinâmica, é importante que se leiam todas as perguntas antes de iniciar o trabalho.
a) Cabeça: Qual a realidade ambiental que vemos? O que escutamos da sociedade sobre a preservação da biodiversidade?
b) Tronco: O que sentimos sobre a degradação ambiental? O que sentimos sobre o papel do estudante na preservação da biodiversidade?
c) Braços: Até onde podemos alcançar com nossa ação? Com quem (pessoas, entidades etc.) podemos andar de braços dados na preservação da biodiversidade?
d) Mãos: Quais os compromissos que podemos firmar enquanto grupo na preservação da biodiversidade? Quais as ferramentas que temos disponíveis na escola para divulgar nossas idéias?
e) Pernas: Que caminhos queremos tomar no desenvolvimento de ações de preservação da biodiversidade? Qual o suporte (pessoas, materiais, finanças etc.) que temos para desenvolver uma ação?
f) Pés: Que ações podemos realizar envolvendo nossa escola na preservação da biodiversidade? Que resultado desejamos com nossa ação?
Fonte: Extraída da cartilha “Semana do Estudante - Há que se cuidar da vida”, 2007. PJE-PJB.
Cada grupo desenhará uma parte do corpo e terá duas perguntas para responder. As respostas devem ser registradas nos cartazes juntamente com o desenho. Para que os grupos tenham uma visão geral da dinâmica, é importante que se leiam todas as perguntas antes de iniciar o trabalho.
a) Cabeça: Qual a realidade ambiental que vemos? O que escutamos da sociedade sobre a preservação da biodiversidade?
b) Tronco: O que sentimos sobre a degradação ambiental? O que sentimos sobre o papel do estudante na preservação da biodiversidade?
c) Braços: Até onde podemos alcançar com nossa ação? Com quem (pessoas, entidades etc.) podemos andar de braços dados na preservação da biodiversidade?
d) Mãos: Quais os compromissos que podemos firmar enquanto grupo na preservação da biodiversidade? Quais as ferramentas que temos disponíveis na escola para divulgar nossas idéias?
e) Pernas: Que caminhos queremos tomar no desenvolvimento de ações de preservação da biodiversidade? Qual o suporte (pessoas, materiais, finanças etc.) que temos para desenvolver uma ação?
f) Pés: Que ações podemos realizar envolvendo nossa escola na preservação da biodiversidade? Que resultado desejamos com nossa ação?
Fonte: Extraída da cartilha “Semana do Estudante - Há que se cuidar da vida”, 2007. PJE-PJB.
Dinâmica publicada junto ao artigo "Semana do Estudante e da participação juvenil" na edição nº 379, jornal Mundo Jovem, agosto de 2007, página 3.
Valores familiares
Objetivo: Identificar valores e mensagens transmitidos pela família.
Materiais necessários: Ficha de trabalho e lápis.
Desenvolvimento:
1. Grupo em círculo, sentado.
2. Distribuir ficha de trabalho e lápis, pedindo que respondam individualmente às questões contidas na ficha.
3. Dividir o grupo em cinco subgrupos. Cada subgrupo fica responsável por uma das questões da ficha de trabalho.
4. Solicitar a cada subgrupo que discuta as respostas individuais à questão que lhe coube, registrando os pontos comuns. Tempo.
5. Cada subgrupo apresenta suas observações.
6. Plenário - comentar os pontos de discussão:
* Que valores são especialmente importantes para a sua família?
* O que lhe chamou a atenção de tudo o que ouviu?
* Como se sente em relação à diversidade de valores do grupo?
7. Fechamento: o facilitador ressalta para o grupo que os valores que possuímos influenciam nossas atitudes, decisões e comportamentos. Nenhum ser humano vive sem um núcleo de princípios interiores que orientem sua interpretação do mundo, dando sentido e direção para sua vida.
Ficha de trabalho:
O que sua família pensa sobre:
1. Ter bom desempenho na escola?
2. Participar de grupos sociais, grêmio estudantil...?
3. Ter um emprego?
4. Ter relações sexuais?
5.Ter religião?
6. Respeitar as leis?
Fonte: Projeto Adolescência Criativa Olodum
Materiais necessários: Ficha de trabalho e lápis.
Desenvolvimento:
1. Grupo em círculo, sentado.
2. Distribuir ficha de trabalho e lápis, pedindo que respondam individualmente às questões contidas na ficha.
3. Dividir o grupo em cinco subgrupos. Cada subgrupo fica responsável por uma das questões da ficha de trabalho.
4. Solicitar a cada subgrupo que discuta as respostas individuais à questão que lhe coube, registrando os pontos comuns. Tempo.
5. Cada subgrupo apresenta suas observações.
6. Plenário - comentar os pontos de discussão:
* Que valores são especialmente importantes para a sua família?
* O que lhe chamou a atenção de tudo o que ouviu?
* Como se sente em relação à diversidade de valores do grupo?
7. Fechamento: o facilitador ressalta para o grupo que os valores que possuímos influenciam nossas atitudes, decisões e comportamentos. Nenhum ser humano vive sem um núcleo de princípios interiores que orientem sua interpretação do mundo, dando sentido e direção para sua vida.
Ficha de trabalho:
O que sua família pensa sobre:
1. Ter bom desempenho na escola?
2. Participar de grupos sociais, grêmio estudantil...?
3. Ter um emprego?
4. Ter relações sexuais?
5.Ter religião?
6. Respeitar as leis?
Fonte: Projeto Adolescência Criativa Olodum
Dinâmica publicada na edição nº 372, Novembro de 2006, página 15.
Colcha de Retalhos
Atividade:
Quantas vezes sentamos ao lado de nossos avós ou mesmo de nossos pais para escutar aquelas longas histórias que compuseram a vida e a trajetória da nossa família e, portanto, a trajetória da nossa vida? Quantas vezes paramos para pensar na importância do nosso passado, nas origens de nossa família, e mais, de nossa comunidade? Indo um pouco mais longe, quantas vezes paramos para pensar de que forma a cultura da nossa cidade e de nosso país influencia o nosso modo de ver as coisas?
Pois é. Nós somos aquilo que vivemos. Somos um pouquinho da via de nossos pais e avós, somos também um pouquinho da vida de nossos pais e avós, da nossa, do nosso bairro, das pessoas que estão à nossa volta, seja na cidade ou no país onde vivemos.
Isso é o que se chama identidade cultural. E esta é uma atividade que ajuda a buscar essa identidade - o que significa buscar a nossa própria história, conhecemos a nós mesmos e a tudo que nos rodeia. Buscar a identidade cultural é “entender para respeitar” nossos sentimentos e os daqueles com quem compartilhamos a vida.
Material:
* Tecido - lona, algodão, morim cortados em tamanho e formatos variados
* Tinta de tecido ou tinta guache (é bom lembrar que o chache se dissolve em água)
* Linha e agulha ou cola de tecido.
Passos - Como se faz:
1ª Etapa - História de Vida
Peça a todos os participantes para relembrarem um pouco de suas histórias pessoais e das histórias de suas famílias, pensando em suas origens, sentimentos e momentos marcantes, em sonhos, enfim, em tudo aquilo que cada pessoa considera representativo de sua vida. Depois disso, peça para escolherem pedaços de tecidos para pintar símbolos, cores ou imagens relacionadas às suas lembranças. Esse é um momento individual, que deve levar o tempo necessário para que cada um se sinta à vontade ao expressar o máximo de sua história de vida. Quando todos terminarem, proponha a composição da primeira parte da Colha de Retalhos, que pode ser feita costurando ou colando os trabalhos de cada um, sem ordem definida.
2ª Etapa - História da Comunidade
Esta etapa exige muito diálogo entre os participantes, que devem construir a história da comunidade onde vivem. Uma boa dica é pesquisar junto aos mais velhos.
O grupo escolhe alguns fatos, acontecimentos e características da comunidade para representá-los também em pedaços de tecido pintados. Pode-se reunir as pessoas em pequenos grupos para a criação coletiva do trabalho. Todas as pinturas, depois de terminadas, deverão ser costuradas ou coladas compondo um barrado lateral na colcha.
3ª etapa - História da cidade, do país, da Terra
A partir daqui, a idéia é dar contiuidade à colcha de retalhos, criando novos barrados, de forma a complementá-la com a história de vida da cidade, do país, do mundo e até a do universo. Não há limites nem restrições. O objetivo principal é estimular nos participantes a vontade de conhecer e registrar a vida, em suas diferentes formas e momentos. Desse modo, poderão se sentir parte da grande teia da vida.
Fonte: “Paz, como se faz? Semeando cultura de paz nas escolas”, Lia Diskin e Laura G. Roizman.
Quantas vezes sentamos ao lado de nossos avós ou mesmo de nossos pais para escutar aquelas longas histórias que compuseram a vida e a trajetória da nossa família e, portanto, a trajetória da nossa vida? Quantas vezes paramos para pensar na importância do nosso passado, nas origens de nossa família, e mais, de nossa comunidade? Indo um pouco mais longe, quantas vezes paramos para pensar de que forma a cultura da nossa cidade e de nosso país influencia o nosso modo de ver as coisas?
Pois é. Nós somos aquilo que vivemos. Somos um pouquinho da via de nossos pais e avós, somos também um pouquinho da vida de nossos pais e avós, da nossa, do nosso bairro, das pessoas que estão à nossa volta, seja na cidade ou no país onde vivemos.
Isso é o que se chama identidade cultural. E esta é uma atividade que ajuda a buscar essa identidade - o que significa buscar a nossa própria história, conhecemos a nós mesmos e a tudo que nos rodeia. Buscar a identidade cultural é “entender para respeitar” nossos sentimentos e os daqueles com quem compartilhamos a vida.
Material:
* Tecido - lona, algodão, morim cortados em tamanho e formatos variados
* Tinta de tecido ou tinta guache (é bom lembrar que o chache se dissolve em água)
* Linha e agulha ou cola de tecido.
Passos - Como se faz:
1ª Etapa - História de Vida
Peça a todos os participantes para relembrarem um pouco de suas histórias pessoais e das histórias de suas famílias, pensando em suas origens, sentimentos e momentos marcantes, em sonhos, enfim, em tudo aquilo que cada pessoa considera representativo de sua vida. Depois disso, peça para escolherem pedaços de tecidos para pintar símbolos, cores ou imagens relacionadas às suas lembranças. Esse é um momento individual, que deve levar o tempo necessário para que cada um se sinta à vontade ao expressar o máximo de sua história de vida. Quando todos terminarem, proponha a composição da primeira parte da Colha de Retalhos, que pode ser feita costurando ou colando os trabalhos de cada um, sem ordem definida.
2ª Etapa - História da Comunidade
Esta etapa exige muito diálogo entre os participantes, que devem construir a história da comunidade onde vivem. Uma boa dica é pesquisar junto aos mais velhos.
O grupo escolhe alguns fatos, acontecimentos e características da comunidade para representá-los também em pedaços de tecido pintados. Pode-se reunir as pessoas em pequenos grupos para a criação coletiva do trabalho. Todas as pinturas, depois de terminadas, deverão ser costuradas ou coladas compondo um barrado lateral na colcha.
3ª etapa - História da cidade, do país, da Terra
A partir daqui, a idéia é dar contiuidade à colcha de retalhos, criando novos barrados, de forma a complementá-la com a história de vida da cidade, do país, do mundo e até a do universo. Não há limites nem restrições. O objetivo principal é estimular nos participantes a vontade de conhecer e registrar a vida, em suas diferentes formas e momentos. Desse modo, poderão se sentir parte da grande teia da vida.
Fonte: “Paz, como se faz? Semeando cultura de paz nas escolas”, Lia Diskin e Laura G. Roizman.
Poesia, música, crônica
Finalidade: Consiste em ouvir uma poesia e/ou música para ajudar na introdução de um assunto ou de uma vivência subjetiva.
Material: Letra (cópia xerográfica ou mimeografada) de uma poesia ou canção.
Descrição da dinâmica:
1. Escolher uma poesia ou canção sobre o tema a ser trabalhado.
2. Dividir os participantes em grupos.
3. Cada um lê em voz baixa, murmurando.
4. Escolher a palavra que mais marcou, em cada estrofe.
5. Gritar essas palavras juntas, bem alto. Depois bem baixo, até se calar.
6. Andando, procurar sua “palavra-sentimento” com outra pessoa do grupo.
7. Explique, sinta, expresse, toque.
8. No seu grupo, responda o que você faria com esse sentimento-palavra trocada.
9. O grupo deve montar uma história com os sentimentos trocados e com a poesia recebida.
10. Cada grupo apresenta no grupão sua história de maneira bem criativa.
11. Buscar o que há de comum em todas as histórias.
Comentários:
1. Este trabalho leva à reflexão de um tema/assunto, abrindo um espaço para que as pessoas falem de um assunto sob diferentes olhares.
2. Contribui para o desenvolvimento da expressão verbal e do trabalho coletivo.
Fonte: “Augusto Boal, publicado no livro “Dinâmica de grupos na formação de lideranças” de Ana Maria Gonçalves e Susan Chiode Perpétuo, Ed. DP e A, 1998.
Material: Letra (cópia xerográfica ou mimeografada) de uma poesia ou canção.
Descrição da dinâmica:
1. Escolher uma poesia ou canção sobre o tema a ser trabalhado.
2. Dividir os participantes em grupos.
3. Cada um lê em voz baixa, murmurando.
4. Escolher a palavra que mais marcou, em cada estrofe.
5. Gritar essas palavras juntas, bem alto. Depois bem baixo, até se calar.
6. Andando, procurar sua “palavra-sentimento” com outra pessoa do grupo.
7. Explique, sinta, expresse, toque.
8. No seu grupo, responda o que você faria com esse sentimento-palavra trocada.
9. O grupo deve montar uma história com os sentimentos trocados e com a poesia recebida.
10. Cada grupo apresenta no grupão sua história de maneira bem criativa.
11. Buscar o que há de comum em todas as histórias.
Comentários:
1. Este trabalho leva à reflexão de um tema/assunto, abrindo um espaço para que as pessoas falem de um assunto sob diferentes olhares.
2. Contribui para o desenvolvimento da expressão verbal e do trabalho coletivo.
Fonte: “Augusto Boal, publicado no livro “Dinâmica de grupos na formação de lideranças” de Ana Maria Gonçalves e Susan Chiode Perpétuo, Ed. DP e A, 1998.
Fazendo um projeto
“Qualquer atividade de nossa vida pessoal, profissional, religiosa e política, para ser consciente precisa ser preparada, planejada e pensada.”
“Quem pensa sobre o que faz, faz melhor.”
“Quem não sabe para onde vai, não chega. Quem não sabe onde está, não acha caminho.”
O que fazer?
Para resolver um problema geralmente são necessárias várias ações, atitudes, gestos, reuniões, estudos etc. O importante é buscar uma solução criativa.
Como fazer?
Não basta apontar o que fazer, é necessário levantar também como será feito.
Quando?
Já apontamos respostas para solucionar o problema, trata-se agora de ver a melhor época para realizar a mesma. Um estudo, por exemplo, pode durar um dia todo, uma tarde, podendo também acontecer durante uma ou mais semanas.
Com quem?
É momento agora de pensar quem será envolvido: os participantes que vão receber a proposta, quem serão os responsáveis de executar, com quem fazer parceria e a divisão de tarefas.
Onde será feito?
É hora de prever. Isso ajuda a não acumular atividades para o mesmo local, ajuda ainda a diversificar e descobrir novos espaços.
Para quê?
Colocar no papel o resultado que esperamos, ajuda a olhar para o problema e dizer o que queremos solucionar/resolver.
Recursos necessários:
Possibilita perceber o que é necessário para realizar com sucesso o que foi proposto: verba, material, equipamentos...
Equipe da Casa da Juventude Pe. Burnier,
CAJU, Goiânia, GO.
Subsídio de Apoio da Escola de Educadores de Adolescentes e Jovens.
Site: http://www.casadajuventude.org.br/
“Quem pensa sobre o que faz, faz melhor.”
“Quem não sabe para onde vai, não chega. Quem não sabe onde está, não acha caminho.”
O que fazer?
Para resolver um problema geralmente são necessárias várias ações, atitudes, gestos, reuniões, estudos etc. O importante é buscar uma solução criativa.
Como fazer?
Não basta apontar o que fazer, é necessário levantar também como será feito.
Quando?
Já apontamos respostas para solucionar o problema, trata-se agora de ver a melhor época para realizar a mesma. Um estudo, por exemplo, pode durar um dia todo, uma tarde, podendo também acontecer durante uma ou mais semanas.
Com quem?
É momento agora de pensar quem será envolvido: os participantes que vão receber a proposta, quem serão os responsáveis de executar, com quem fazer parceria e a divisão de tarefas.
Onde será feito?
É hora de prever. Isso ajuda a não acumular atividades para o mesmo local, ajuda ainda a diversificar e descobrir novos espaços.
Para quê?
Colocar no papel o resultado que esperamos, ajuda a olhar para o problema e dizer o que queremos solucionar/resolver.
Recursos necessários:
Possibilita perceber o que é necessário para realizar com sucesso o que foi proposto: verba, material, equipamentos...
Equipe da Casa da Juventude Pe. Burnier,
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Eu tenho uma história pessoal
Objetivo: fazer uma retomada da minha vida pessoal percebendo as marcas, os acontecimentos que foram significativos e que provocaram mudanças na forma de ver o mundo.
a) Explicar que precisam estar à vontade, sem nenhum objetivo ou roupa que incomode os movimentos;
b) Pedir para que todos encontrem a forma mais confortável e fazer um relaxamento com o grupo:
Passos:
- Criar um ambiente com música suave, com pouca luz.
- Orientar o grupo para se deitarem de costas no chão e ficarem com os braços rentes ao corpo.
- Respirar, tranqüilizar-se, relaxar todas as partes do corpo. Não deixar nenhuma parte tensa, entrar em comunhão com o corpo.
c) Levar o grupo a fazer uma retomada da vida da infância até a idade atual. Em cada fase identificar as experiências mais significativas, tanto alegres quanto tristes:
- A assessoria orienta o grupo para que façam um retorno ao útero materno, sentir o calor, a tranqüilidade que há no espaço uterino;
- Recordar a vinda ao mundo, o nascimento, os primeiros passos, as primeiras palavras, o lugar onde nasceu, as pessoas e os pais, 0 aos 5 anos, de 5 aos 10 anos? De 10 aos quinze anos, dos quinze aos vinte anos, de vinte à idade atual quais as lembranças da história pessoal.
d) No grupo cada pessoa constrói individualmente um símbolo que a ajude a representar sua história.
e) Em grupos de convivência - propor que o grupo faça um contrato de respeito pelo que o outro vai partilhar;
f) No grupo cada participante partilha o símbolo, as marcas da história, os sentimentos;
g) Em plenário o assessor pergunta:
- O que aprenderam com esse exercício? Tanto das dificuldades como dos acertos? Motivar as pessoas para partilharem o que descobrirão;
- Concluir falando sobre o desafio de todos buscarem as suas origens, para melhor se conhecerem, se aceitarem e estarem integrados(as) uns com os(as) outros(as).
Equipe da Casa da Juventude Pe. Burnier,
CAJU, Goiânia, GO.
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a) Explicar que precisam estar à vontade, sem nenhum objetivo ou roupa que incomode os movimentos;
b) Pedir para que todos encontrem a forma mais confortável e fazer um relaxamento com o grupo:
Passos:
- Criar um ambiente com música suave, com pouca luz.
- Orientar o grupo para se deitarem de costas no chão e ficarem com os braços rentes ao corpo.
- Respirar, tranqüilizar-se, relaxar todas as partes do corpo. Não deixar nenhuma parte tensa, entrar em comunhão com o corpo.
c) Levar o grupo a fazer uma retomada da vida da infância até a idade atual. Em cada fase identificar as experiências mais significativas, tanto alegres quanto tristes:
- A assessoria orienta o grupo para que façam um retorno ao útero materno, sentir o calor, a tranqüilidade que há no espaço uterino;
- Recordar a vinda ao mundo, o nascimento, os primeiros passos, as primeiras palavras, o lugar onde nasceu, as pessoas e os pais, 0 aos 5 anos, de 5 aos 10 anos? De 10 aos quinze anos, dos quinze aos vinte anos, de vinte à idade atual quais as lembranças da história pessoal.
d) No grupo cada pessoa constrói individualmente um símbolo que a ajude a representar sua história.
e) Em grupos de convivência - propor que o grupo faça um contrato de respeito pelo que o outro vai partilhar;
f) No grupo cada participante partilha o símbolo, as marcas da história, os sentimentos;
g) Em plenário o assessor pergunta:
- O que aprenderam com esse exercício? Tanto das dificuldades como dos acertos? Motivar as pessoas para partilharem o que descobrirão;
- Concluir falando sobre o desafio de todos buscarem as suas origens, para melhor se conhecerem, se aceitarem e estarem integrados(as) uns com os(as) outros(as).
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Marcas do que eu sou
a) Pedir para o grupo fazer uma caminhada pela sala e ir imaginando como é a vida em uma floresta. Como funciona a floresta. Que tipos de vida identificamos na floresta.
b) Pedir para cada um imaginar como são os animais que vivem na floresta.
c) Motivar para que cada um(a) vá se concentrando em apenas um animal. Imaginando suas características, a forma como ele vive na floresta, como reage ao ataque do predador etc.
d) Pedir para que cada um pare por um instante vá incorporando o jeito do animal que escolheu, procurando ser fiel na sua forma de caracterizá-lo.
e) O(a) assessor(a) deixou os participantes vivenciarem por um instante os animais escolhidos. Em seguida diz que em toda floresta tem um predador, um caçador que ataca ou persegue um determinado animal. Dizer para cada um assumir seu papel.
f) O(a) assessor(a) motiva para a simulação ainda de outras situações que acontecem na floresta, como por exemplo: uma forte tempestade, uma grande seca, uma longa noite, estimulando aos participantes para vivenciarem estas realidades.
g) Feito isso o assessor pede a cada participante para escreverem em seu caderno os seguintes passos:
h) Descrever qual é a personalidade do animal escolhido que ele pessoalmente escolheu e encarnou; destacando as reações, comportamento (o que é bom e o que não é tão bom);
i) Pedir para fazerem uma comparação, tentando perceber as semelhanças da personalidade do animal e com a sua personalidade.
j) Encontra-se por grupos para partilharem as descobertas feitas.
k) No plenário final o(a) assessor(a) amplia a reflexão sobre a personalidade humana pontuando as diferenças, a interação nas relações e outros aspectos.
Equipe da Casa da Juventude Pe. Burnier,
CAJU, Goiânia, GO.
Subsídio de Apoio da Escola de Educadores de Adolescentes e Jovens.
Escudo
Objetivo: ajudar as pessoas a expor planos, sonhos, jeitos de ser, deixando-se conhecer melhor pelo grupo.
Para quantas pessoas: cerca de 20 pessoas.
Material necessário: uma folha com o desenho do escudo para cada um, lápis colorido ou giz de cera suficientes para que as pessoas possam fazer os desenhos. O desenho do escudo deve ser conforme a figura.
Descrição da dinâmica: o coordenador da dinâmica faz uma motivação inicial (durante cerca de cinco minutos) falando sobre a riqueza da linguagem dos símbolos e dos signos na comunicação da experiência humana. “Vamos procurar coisas importantes de nossa vida através de imagens e não apenas de coisas faladas”. Cada um vai falar de sua vida, dividindo-se em quatro etapas:
A. Do nascimento aos seis anos;
B. Dos seis aos 14 anos anos;
C. O Presente;
D. O Futuro.
Encaminha a reflexão pessoal, utilizando o desenho do escudo, entregue para cada um. Na parte superior do escudo cada um escreve o seu lema, ou seja, uma frase ou palavra que expressem seu ideal de vida.
Depois, em cada uma das quatro partes do escudo, vai colocar um desenho que expresse uma vivência importante de cada uma das etapas acima mencionadas.
Em grupo de cinco pessoas serão colocadas em comum as reflexões e os desenhos feitos individualmente. No fim, conversa-se sobre as dificuldades encontradas para se comunicarem dessa forma.
Obs.: a dinâmica foi tirada do subsídio “Dinâmicas em Fichas” - Centro de Capacitação da Juventude (CCJ) - São Paulo.
Site na internet: http://www.ccj.org.br
Equipe do IPJ (Instituto de Pastoral de Juventude),
Porto Alegre, RS.
Artigo publicado na edição 271, julho de 1996, página 5.
Eu sou alguém
Objetivo: Perceber os valores pessoais; perceber-se como ser único e diferente dos demais.
Material necessário: Folhas de papel e lápis.
Descrição da dinâmica:
1. Em círculo, sentados;
2. Distribuir uma folha para cada um, pedindo que liste no mínimo dez características próprias. Dar tempo;
3. Solicitar que virem a folha, dividam-na ao meio e classifiquem as características listadas, colocando de um lado as que facilitam sua vida e do outro as que dificultam. Dar tempo;
4. Em subgrupos, partilhar as próprias conclusões;
5. Em plenário: - Qual o lado que pesou mais? - O que descobriu sobre você mesmo, realizando a atividade?
Material necessário:
1. A consciência de si mesmo constitui-se no ponto inicial para cada um se conscientizar do que lhe é próprio e das suas características. Com este trabalho é possível ajudar aos participantes a se perceberem, permitindo-lhes a reflexão e a expressão dos sentimentos referentes a si próprios;
2. Deve ser utilizada em grupos menores, cerca de 20 participantes.
Fonte: “Dinâmica de Grupos na Formação de Lideranças” - Ana Maria Gonçalvese Susan Chiode Perpétuo, editora DPeA.
Artigo do jornal Mundo Jovem publicado na edição 340, setembro de 2003, página 16.
Minha bandeira pessoal
Esta dinâmica toca num assunto vital para os jovens. Pode ser trabalhada na escola ou nos grupos, podendo ser adaptada à realidade específica.
Objetivo: Possibilitar aos participantes a identificação das suas habilidades e limitações.
Material necessário: Fichas de trabalho, lápis preto, lápis de cor, borrachas.
Descrição da dinâmica:
1. Grupo espalhado pela sala. Sentados. Dar a cada participante uma ficha de trabalho. Distribuir o material de desenho pela sala;
2. Explicar ao grupo que a bandeira geralmente representa um país e significa algo da história desse país. Nesta atividade cada um vai construir sua própria bandeira a partir de seis perguntas feitas pelo coordenador;
3. Pedir que respondam a cada pergunta por intermédio de um desenho ou de um símbolo na área adequada. Os que não quiserem desenhar poderão escrever uma frase ou algumas palavras, mas o coordenador deve procurar incentivar a expressão pelo desenho;
4. O coordenador faz as seguintes perguntas, indicando a área onde devem ser respondidas:
- Qual o seu maior sucesso individual?
- O que gostaria de mudar em você?
- Qual a pessoa que você mais admira?
- Em que atividade você se considera muito bom?
- O que mais valoriza na vida?
- Quais as dificuldades ou facilidades para se trabalhar em grupo?
Dar cerca de vinte minutos para que a bandeira seja confeccionada;
5. Quando todos tiverem terminado, dividir o grupo em subgrupos e pedir que compartilhem suas bandeiras.
6. Abrir o plenário para comentar o que mais chamou a atenção de cada um em sua própria bandeira e na dos companheiros. Contar o que descobriu sobre si mesmo e sobre o grupo.
7. No fechamento do encontro, cada participante diz como se sente após ter compartilhado com o grupo sua história pessoal.
Comentários:
1. Tomar consciência das suas habilidades e limitações propicia um conhecimento mais aprofundado sobre si mesmo, suas habilidades, facilitando as escolhas que precisa fazer na vida;
2. Feita dessa forma, a reflexão torna-se prazerosa, evitando resistências. É um trabalho leve e ao mesmo tempo profundo. Permite que o grupo possa entrar em reflexões como a escolha profissional.
Fonte: Adolescência - Época de Planejar a Vida (AEPV), publicada no livro “Dinâmica de Grupos na Formação de Lideranças”, Ana Maria Gonçalves e Susan Chiode Perpétuo, editora DPeA, Belo Horizonte, MG.
Artigo publicado na edição 309, agosto de 2000, página 17.
Escala de valores
Esta dinâmica toca num assunto vital para os jovens. Pode ser trabalhada na escola ou nos grupos, podendo ser adaptada à realidade específica.
Objetivo: Colocar o adolescente em contato com seus próprios valores, levando-o a refletir sobre o que ele considera mais importante em sua vida.
Tempo de duração: Aproximadamente 60 minutos.
Material necessário: Papelógrafo ou quadro-negro; caneta hidrográfica ou giz; papel-ofício, canetas ou lápis.
Descrição da dinâmica:
1. Escrever no papelógrafo ou no quadro-negro, com letras grandes (de maneira que todos possam ler) algumas frases que expressem uma atitude diante da vida ou um valor.
Ex.:
- Para ir a uma festa, Carlos não hesitou em gastar as economias que tinha para comprar uma calça nova. (valor subtendido - a importância do Ter)
- Stefane ofereceu-se para cuidar da irmã caçula para sua mãe ir ao supermercado, mesmo tendo que adiar o encontro com o namorado. (valor subtendido - solidariedade, o que é mais importante para todos).
Podem ser frases mais diretas e objetivas. Com valores explícitos e não subentendidos.
Estabeleça o que é mais importante:
- Ir a uma festa
- Sair com o(a) namorado(a)
- Cuidar da irmã caçula (ou irmão)
- Almoçar em família
- Ir visitar parentes
- Sair com amigos
- Estudar para uma prova
- Ter o CD mais recente do grupo do momento
- Ir ao ponto de encontro dos amigos
- Fazer o trabalho de escola
2. Distribua as folhas de papel-ofício entre os participantes e peça que eles a dobrem ao meio, de maneira que eles terão um lado direito e outro esquerdo.
3. Peça que leiam com atenção as frases escritas pelo facilitador.
4. Em seguida, que escrevam do lado direito da folha, em ordem de importância as atitudes que fazem parte da sua maneira de agir no cotidiano.
5. Assim o participante deverá colocar em primeiro lugar o que para ele é o valor mais importante de todos e assim sucessivamente, até que tenha escolhido pelo menos cinco valores.
6. Após todos terem terminado, o facilitador pede que, do lado esquerdo da folha, o participante escreva: quando eu era criança, para mim as coisas mais importantes eram...
7. Depois peça que ele leia as frases comparando, estabelecendo a diferença entre a escala de valores que tem hoje e a que tinha quando era criança.
8. Em seguida o facilitador pede aos participantes que discutam com seus colegas mais próximos sua lista de valores atuais (lado direito da folha).
9. Todos os participantes devem discutir, em pequenos grupos, sua ordenação de valores, estabelecendo a comparação com a dos colegas.
10. Depois, todos devem voltar para o grupão onde o facilitador coordenará a discussão definindo:
- A escala de valores do grupo (através da verificação de quais valores aparecem mais em primeiro lugar, em segundo etc.).
- A escala de valores de quando eram crianças.
- A diferença entre uma escala e outra.
- Que tipo de sociedade e vida em grupos os valores apresentados tendem a construir.
Comentários:
1. É uma oportunidade para os adolescentes se perceberem enquanto uma pessoa em mudança, com questionamentos sobre os valores que tinham em sua infância, uma vez que, geralmente, os valores da infância refletem o comportamento que os pais esperavam deles;
2. É possível que se encontre uma verdadeira inversão de valores entre a infância e o momento atual;
3. É importante que nestes casos o facilitador, sem criticar, aponte a necessidade que o adolescente tem de contestação, sua busca permanente de auto-afirmação e diferenciação da família ou dos pais;
4. É importante que seja aplicada em um grupo que já tenha alguma convivência entre si e com o facilitador;
5. O facilitador tem que ter segurança da sua capacidade de interferência no grupo caso haja uma tendência de conflito entre os participantes (se sentirem pessoas vazias, superficiais etc., por causa dos valores que descobrem ter).
Fonte: “O livro das Oficinas”, de Paulo H. Longo e Elizabeth Félix da Silva.
Susan Chiode Perpétuo e Ana Maria Gonçalves, autoras do livro “Dinâmica de Grupos na Formação de Lideranças”, editora DPeA.
Artigo publicado na edição 306, maio de 2000, página 5.
Como a juventude se sente
JUCA - Juventude Caminho Aberto
ALOHA
Letra: Legião Urbana
Música: Dado Villa-Lobos/Renato Russo/Marcelo Bonfá
Será que ninguém vê
O caos em que vivemos?
Os jovens são tão jovens
E fica tudo por isso mesmo.
A juventude é rica, a juventude é pobre
A juventude sofre e ninguém parece perceber.
Eu tenho um coração
Eu tenho ideais
Eu gosto de cinema
E de coisas naturais
E penso sempre em sexo, oh yeah!
Todo adulto tem inveja dos mais jovens
A juventude está sozinha
Não há ninguém para ajudar
A explicar por que é que o mundo
É este desastre que aí está
Eu não sei, eu não sei
Dizem que eu sei nada
Dizem que eu não tenho opinião
Me compram, me vendem, me estragam
E é tudo mentira, me deixam na mão
Não me deixam fazer nada
E a culpa é sempre minha, oh yeah!
E meus amigos parecem ter medo
De quem fala o que sentiu
De quem pensa diferente
Nos querem todos iguais
Assim é bem mais fácil nos controlar
E mentir, mentir, mentir
E matar, matar, matar
O que eu tenho de melhor: minha esperança
Que se faça o sacrifício
E cresçam logo as crianças.
Artigo publicado no Jornal "O Lutador", de 21 a 31/04/2004, JUCA - Juventude Caminho Aberto.
Força do trabalho em equipe
Objetivo: Interagir com o grupo e refletir os problemas em grupo.
Desenvolvimento: Entregar 1 (um) balão para cada membro do grupo, ao som de uma música. Todos os participantes ficam ao centro do círculo e começam a jogar os balões para cima. O animador vai pedindo aos participantes que sentem e os demais não podem deixar os balões cair.
Conclusão: Quando os problemas são muitos e somos só um, sentimos mais dificuldades para resolver. Com o trabalho em equipe os problemas se resolvem mais rápido.
Colaboração enviada por: Maria Célia Andrade da Silva, Castelo do Piauí, PI.
Olhar para os sentimentos
Objetivo: a partir da representação de expressões de sentimentos, debater fatos reais da vida das pessoas.
Encenação: A turma pode ser dividida em pequenos grupos. Cada grupo fica encarregado de encenar a expressão de um ou mais sentimentos, através da fisionomia ou relação entre pessoas. Entre os sentimentos a serem representados podemos propor paz, ódio, medo, tranqüilidade, indiferença, paixão etc.
Debate:
Depois das encenações para o grupo, pode-se analisar se os sentimentos foram bem representados. E iniciar um debate sobre a incidência desses sentimentos na nossa vida: Observamos as expressões das pessoas na vida real para perceber seus sentimentos? Como reagimos quando percebemos que uma pessoa está tomada por um determinado sentimento? Somos sensíveis o suficiente para adequar nossa forma de relacionamento com as pessoas de acordo com os problemas ou emoções delas? Que tipo de ajuda nossa pode ser importante para nosso colega ou amigo, especialmente quando ele estiver com problemas?
Fonte: apostila Paz - como se faz?, de Lia Diskin e Laura Gorresio Roizman.
Dinâmica publicada junto ao artigo "Fobia... que medo é esse? " na edição nº 385, jornal Mundo Jovem, Abril de 2008, página 20.
Construindo um Jornal
Objetivo: Estimular o gosto pela leitura e treinar a construção da escrita.
Material: Jornais, papel, madeira, pincel, cola e tesoura.
Desenvolvimento
O orientador divide a sala em grupos. Distribui jornais e uma folha de papel madeira para cada grupo, solicita os participantes que recortem notícias:
- GRUPO A: que interessem ao mundo.
- GRUPO B: que interessam à sua cidade.
- GRUPO C: que interessam ao próprio grupo.
Cada grupo monta o seu jornal, o mais criativo possível, e assim todos se sensibilizarão para os conceitos mais próximos e imediatos, estimulando-os a buscar informações, além de servir para o treino de leitura e construção da escrita.
EX:
NOTÍCIAS QUE INTERESSAM AO MUNDO:
- A guerra do Iraque assola a população iraquiana.
NOTÍCIAS QUE INTERESSAM À CIDADE:
- Prefeito vai abrir trinta creches, na periferia de todo o município.
NOTÍCIAS QUE INTERESSAM AO GRUPO:
- Grupo musical NX0 faz sucesso na TV.
Fonte: Ana Cristina do Vale Gomes, Atividades Lúdicas.
Colaboração enviada por: Maria Cleudia Prado Ramos, Tianguá, CE.
Mensagens dos meios de comunicação
Objetivo: Reconhecer e analisar criticamente mensagens transmitidas pela televisão e por outros meios de comunicação sobre os papéis sexuais e as relações pessoais.
Material necessário: papel metro, canetas hidrocor coloridas e sucata variada.
Desenvolvimento:
1) Formar subgrupos de aproximadamente seis pessoas.
2) Pedir, antecipadamente, aos participantes que, durante uma semana, observem os comerciais da TV ou anúncios de revistas que utilizem uma abordagem sexual e/ou erótica para divulgar os produtos apresentados.
3) Solicitar que, com o material levantado, preparem um painel sobre o produto vendido, o tipo de mensagem sexual veiculada e o personagem através do qual a mensagem é passada. Expor o painel na sala.
4) Cada subgrupo, ao observar todos os painéis, deve analisar que imagens e atitudes essas mensagens estão passando sobre a mulher, o homem e a relação entre ambos. Questões a serem discutidas:
- Que imagem das mulheres é passada?
- Que imagem dos homens é passada?
- O que os anúncios mostram como sendo correto fazer?
- Você segue ou gostaria de seguir o modelo de homem ou mulher visto no comercial?
Fechamento: o facilitador aproveita a discussão para desenvolver o senso crítico, levando o grupo a perceber que os papéis sociais masculinos e femininos veiculados pelos meios de comunicação muitas vezes estão contaminados por interesses econômicos e ideológicos, aproveitando-se de estereótipos e reforçando-os.
Fonte: Margarida Serrão e Maria C. Baleeiro, “Aprendendo a ser e a conviver”, Fundação Odebrecht/FTD Editora.
Dinâmica publicada junto ao artigo "Erotização precoce através da mídia" na edição nº 382, jornal Mundo Jovem, novembro de 2007, página 7.
Conhecimento
Duração: 30 minutos
Público: Adolescentes, mínimo 6 pessoas
Material: Fazer um relógio de papel , canetas ou lápis.
Condução:
Faça uma lista de assuntos para motivar a conversa, de acordo com o tema do encontro ou interesse do coordenador.
Faça um relógio de papel, e tire tantas cópias iguais, quantos forem os participantes.
Distribua os relógios, e um lápis ou caneta para cada pessoa. Peça que escrevam seu próprio nome no retângulo abaixo do relógio.
Os participantes devem caminhar e marcar um encontro para cada hora. Cada pessoa se apresenta a alguém e marca com ela um encontro - ambas devem então escrever o nome uma da outra, sobre o relógio no espaço da hora combinada. É necessário número par de participantes.
Quem já tiver preenchido todos os horários deve se sentar, para que fique mais fácil completar as agendas.
Quando todos tiverem marcado as horas, comece a brincadeira...
Diga as horas, por exemplo, "Uma hora" e um assunto. Cada um deve procurar o par com quem marcou o encontro da uma hora e conversar sobre a pergunta ou assunto definido. Se for do seu interesse, peça que anotem as respostas numa folha avulsa.
O relógio pode servir de crachá durante todo o encontro.
Colaboração enviada por: Neila Aparecida Alves, Contagem, MG.
Jogo dos autógrafos
Finalidade:
Analisar os sentimentos de competição e solidariedade.
Condução:
O moderador distribui a cada participante uma folha de papel em branco e pede ao mesmo que anote o seu nome na parte de cima. Em seguida, cada pessoa deverá traçar um retângulo ao redor do nome.
Avisa aos participantes que eles terão dois minutos para cumprir a tarefa de colher autógrafos, pedindo que os demais assinem seus nomes de forma legível na folha. Esgotado o tempo, todos os participantes deverão ter suas folhas na mão.
Iniciado o jogo, forma-se uma verdadeira balbúrdia, com todos os membros buscando rapidamente obter o maior número possível de autógrafos, ainda que tal orientação tenha sido dada, nem o moderador tenha colocado qualquer proposta de prêmio ou vitória por conquista.
Concluído o tempo, o monitor solicita que todos os participantes confiram o número de autógrafos legíveis obtidos. Em seguida todos informam para o grupo o número conseguido.
Procede-se, então, a análise do jogo, indagando inicialmente qual o sentimento que ficou mais evidenciado durante o processo de coleta de autógrafos. Conclui-se que houve um forte sentimento egocêntrico na busca dos autógrafos, mas não na sua doação.
Dinâmica publicada na edição nº 269, jornal Mundo Jovem, maio de 1999, página 21,
Colaboração de Gilma Maria de Souza Neubaner - Ipatinga, MG.
áquina do ritmo
Objetivo:
Desenvolver temas que só sabemos falar e nunca expressar;
Exercitar a criatividade;
Buscar nova linguagem e soltar os sonhos.
Desenvolvimento:
1) Convidar os participantes a sentarem comodamente no chão ou em cadeiras.
2) O coringa chama um voluntário para ir à frente e lhe pergunta: “O que é uma máquina?” Essa pergunta é também dirigida aos outros componentes do grupo. Deixar falar e fazer uma síntese das idéias. Continuando, pede ao voluntário para produzir um som e um movimento que simbolize uma máquina. Por exemplo: uma máquina de “beneficiar arroz”.
3) O voluntário começará a imitar a máquina sem falar sobre qual é ela. Ele será uma peça e os outros, por sua vez, são desafiados a encaixar-se produzindo outro som e outro movimento na máquina acima, cada um por sua vez, espontaneamente. Aplausos.
4) O coringa pede um outro voluntário para imitar som e movimento de uma máquina que produza ódio. Lembrar que o som e o gesto devem representar o ódio. Mesmo processo. Convidar outros para se encaixarem nessa engrenagem.
5) Outro voluntário: “Expresse som e movimento de uma máquina que produza amor e afeto”.
6) Um outro voluntário: “A família que eu sonho”.
7) Pedir opiniões sobre o significado do exercício.
Desenvolver temas que só sabemos falar e nunca expressar;
Exercitar a criatividade;
Buscar nova linguagem e soltar os sonhos.
Desenvolvimento:
1) Convidar os participantes a sentarem comodamente no chão ou em cadeiras.
2) O coringa chama um voluntário para ir à frente e lhe pergunta: “O que é uma máquina?” Essa pergunta é também dirigida aos outros componentes do grupo. Deixar falar e fazer uma síntese das idéias. Continuando, pede ao voluntário para produzir um som e um movimento que simbolize uma máquina. Por exemplo: uma máquina de “beneficiar arroz”.
3) O voluntário começará a imitar a máquina sem falar sobre qual é ela. Ele será uma peça e os outros, por sua vez, são desafiados a encaixar-se produzindo outro som e outro movimento na máquina acima, cada um por sua vez, espontaneamente. Aplausos.
4) O coringa pede um outro voluntário para imitar som e movimento de uma máquina que produza ódio. Lembrar que o som e o gesto devem representar o ódio. Mesmo processo. Convidar outros para se encaixarem nessa engrenagem.
5) Outro voluntário: “Expresse som e movimento de uma máquina que produza amor e afeto”.
6) Um outro voluntário: “A família que eu sonho”.
7) Pedir opiniões sobre o significado do exercício.
Dinâmica publicada junto ao artigo "O afeto na família: sentir-se amado(a)" na edição nº 377, jornal Mundo Jovem, junho de 2007, página 11.
Uma viagem de navio
Objetivo: possibilitar o autoconhecimento e facilitar a integração.
Material: giz e aparelho de som.
Desenvolvimento:
1) O coordenador desenha no chão o espaço do navio. O espaço deve ser grande o suficiente para conter todo o grupo.
2) Pedir que todos entrem no navio, que se movimentem ao som da música, reconhecendo o espaço e cumprimentando-se de forma criativa, sem palavras.
3) O coordenador vai desenvolvendo as etapas da viagem, solicitando ao grupo que vivencie cada uma delas adequadamente:
- navegando em mares calmos;
- observando a natureza em volta;
- percebendo que uma tempestade se aproxima;
- enfrentando a tempestade;
- retornando à calmaria;
- avistando o porto;
- preparando-se para o fim da viagem;
- desembarcando.
4) No plenário, cada participante diz o que mais lhe chamou a atenção durante a viagem, avaliando o nível de suas relações e levantando as dificuldades. Em seguida, comparar a viagem com as relações no trabalho e na escola.
Fonte: “Dinâmica de Grupos na Formação de Lideranças” - Ana Maria Gonçalvese Susan Chiode Perpétuo, editora DPeA.
Dinâmica publicada junto ao artigo "Solidariedade no mundo do trabalho: uma realidade possível" na edição nº 376, jornal Mundo Jovem, maio de 2007, página 11.
Desatando os nós
Objetivo: Desenvolver a solidariedade e a força da união de grupos. Várias cabeças pensando sobre um mesmo problema fica mais fácil encontrar uma solução.
Desenvolvimento:
É parecida com o Jogo da mãos.
O número de participantes é indiferente.
O grupo se coloca na posição em círculo.
Neste momento o orientador pede que cada um observe bem o seu colega da direita e o seu colega da esquerda.
Ao sinal do orientador, começam a caminhar dentro do círculo imaginário ( já que desfizeram a formação em círculo para caminharem ) de forma aleatória e sem direção.
Ao sinal do orientador parar de caminhar e permanecer no lugar.
Com os olhos e sem caminhar procurar o cologa da direita e o colega da esquerda.
Dar as mãos aos colegas da direita e da esquerda sem caminhar, podendo somente abrir as pernas e/ou dar um passo caso o colega esteja muito distante.
Em seguida o orientador explica que eles deverão voltar a posição inicial em círculo sem que soltem as mãos, nem fiquem de costas para o interior do círculo e nem com os braços cruzados. Deverão voltar exatamente a posição inicial.
A princípio parece impossível realizarem a tarefa , mas aos poucos vão montando estratégias e descobrindo maneiras todos juntos, de voltarem a posição inicial.
Fonte: Esta dinâmica está descrita no livro "Jogos de Cintura", de Macruz, Fernanda de M. S. e outros, Editora Vozes.
Dinâmica enviada por Márcia Braga Siqueira, Curitiba, PR.
Em cada lugar uma idéia
Objetivo: Avaliar e fortalecer os laços afetivos dentro do grupo.
Material necessário: Papel ofício, hidrocor, tesouras, cola, papel metro e pilot.
Descrição da dinâmica:
1. Grupo em círculo, sentado.
2. Dar a cada participante quatro folhas de papel ofício.
3. Solicitar que numa das folhas façam o contorno de uma das mãos e noutra, o de um dos pés. Desenhar nas demais folhas um coração e uma cabeça, respectivamente.
4. Escrever no pé desenhado o que o grupo proporcionou para o seu caminhar. Escrever dentro da mão desenhada o que possui para oferecer ao grupo. No coração, colocar o sentimento em relação ao grupo. Na cabeça, as idéias que surgiram na convivência com o grupo.
5. Fomar quatro subgrupos. Cada subgrupo recolhe uma parte do corpo (pés/mãos/coração/cabeça), discute as idéias expostas, levantando os pontos comuns.
6. Fazer um painel por subgrupo, utilizando todos os desenhos da parte do corpo que lhe coube, evidenciando os pontos levantados anteriormente, de modo a representar:
* com os pés, a caminhada do grupo;
* com as mãos, o que o grupo oferece;
* com os corações, os sentimentos existentes no grupo;
* com as cabeças, as idéias surgidas a partir da convivência grupal.
7. Cada subgrupo apresenta seu painel.
8. Plenário - dizer para o grupo o que mais lhe chamou a atenção de tudo o que viu e ouviu.
Fonte: Projeto Crescer e Ser, publicado no livro “Aprendendo a ser e a conviver”, Margarida Serrão e Maria C. Baleeiro, ED. FTD, 1999.
Atividades para os alunos descobrirem o que sentem
Atividades simples permitem aos alunos descobrirem o que sentem. As informações servem para conhecê-los melhor, o que ajuda na aprendizagem. Só não vale analisar psicologicamente o que eles dizem.
1. O que vejo e o que sinto
Objetivo: Provocar no aluno a reflexão sobre o estado de espírito dos outros por meio de hipóteses. Pensar sobre como alguém se sente é pressuposto para ações generosas.
Aplicação: Selecione em jornais e revistas, fotos de situações opostas - pessoas em um parque e em lixão, por exemplo. Prefira as que não mostrem o rosto. Peça para os alunos analisarem e descreverem o que estão vendo e pergunte como acham que essas pessoas estão se sentindo.
2. Jogo das cadeiras
Objetivo: Estimular o estudante a refletir sobre como agiria em situações diversas. Desafiá-lo a sustentar opiniões e expor o que pensa e sente, mesmo que isso seja constrangedor no começo. Desenvolver o auto-conhecimento (ao fazer isso, ele consegue estabelecer relações com os sentimentos dos outros).
Aplicação: Posicione quatro cadeiras em torno de uma mesa.
Prepare quatro envelopes, cada um com cinco frases, que podem ser sobre atitudes.
(Quando vejo uma briga eu...) ou sentimentos (Fico triste quando...)
Numere as cadeiras de um a quatro. Cada número corresponde a um envelope.
Quem discordar dele deve se levantar, completar a frase com a sua opinião e retornar à mesa somente ao concordar com alguma afirmação, numa próxima rodada.
Fonte: A Construção da solidariedade e a educação do sentimento na escola. Editora Mercado de Letras.
Floresta dos Sons
Descrição: Convidar os participantes a formarem duplas, sem se darem as mãos, colocando-se um, defronte o outro.
- Tirar par ou ímpar.
- Os que ganharem, levantam a mão.
- Cada dupla combina entre si um som qualquer que será emitido por aquele que ganhar, enquanto o outro, deverá fechar os olhos e não abrir em hipótese alguma.
- Quem ganhar emite sempre o mesmo som para guiar o companheiro cego, mergulhando no meio de todos os outros.
- Após três ou quatro minutos, inverter os papéis.
- Finalizar o exercício, recolhendo as reações dos participantes, através da verbalização.
Possibilidade de Aplicação:
- aprender a ouvir
- respeitar o corpo do outro
- desinibir
- aquecer
- confiar no outro
- trabalhar temas específicos identificar o outro, confiança, comunhão, sentidos, nova linguagem etc.
Fonte: “Augusto Boal, publicado no livro “Dinâmica de grupos na formação de lideranças” de Ana Maria Gonçalves e Susan Chiode Perpétuo, Ed. DP e A, 1998.
A construção coletiva do rosto
a) Orientar os participantes para sentarem em círculo;
b) O assessor distribui para cada participante uma folha de papel sulfite e um giz de cera;
c) Em seguida orienta para desenhar o seguinte:
- uma sobrancelha somente;
- passar a folha de papel para as pessoas da direita e pegar a folha da esquerda;
- desenhar a outra sobrancelha na folha que este recebeu;
- passar novamente;
- desenhar um olho;
- passar novamente;
- desenhar outro olho;
- passar a direita e... completar todo o rosto com cada pessoa colocando uma parte (boca, nariz, queixo, orelhas, cabelos).
d) Quando terminar o rosto pedir à pessoa para contemplar o desenho;
e) Orientar para dar personalidade ao desenho final colocando nele seus traços pessoais;
f) Pedir ao grupo para dizer que sentimentos vieram em mente.
Equipe da Casa da Juventude Pe. Burnier,
CAJU, Goiânia, GO.
Subsídio de Apoio da Escola de Educadores de Adolescentes e Jovens.
Ilhas em Alto Mar
Distribuir jornais pela sala (5 folhas) pedir para que os participantes caminhem sentindo o chão, o peso do corpo, observar as pessoas que se cruzam.
Imaginar que o grupo estava em um cruzeiro, aconteceu um acidente e o navio naufragou, as pessoas vão movimentando os braços como se tivessem nadando, colocar para o grupo que as águas são perigosas cheias de tubarões e os jornais são pequenas ilhas. Quando o instrutor gritar “Tubarão” todos sobem nas ilhas, os tubarões vão embora as pessoas voltam a nadar.
Repetir umas quatro vezes, e cada vez que repetir diminuir os jornais.
Em uma palavra cada pessoa dizer o que sentiu.
Fotografia
O instrutor divide a turma em grupos de no máximo dez pessoas, e dá um tema para cada grupo, desde que os outros não saibam (ex.: prostituição, violência, fome, alegria, namoro etc.). O grupo irá montar uma cena onde todos permanecem congelados. O instrutor orienta o grupo para que fiquem postos no lugar, bate palma e o grupo congela. Os demais grupos tentam descobrir a mensagem - ou tema. Fazer um debate sobre o que aprendemos com esta dinâmica.
Rótulos
O instrutor cola uma etiqueta em cada participante, sem que o participante veja o que está escrito nela. Movimentam-se pela sala, os participantes devem se tratar uns aos outros conforme o rótulo que virem na testa dos companheiros. Cada um deve tentar adivinhar que rótulo recebeu.
Depois de vinte minutos, o coordenador pede para cada um diga o rótulo que recebeu e porque sentiu isso. Deve-se conversar também sobre os efeitos que os rótulos provocaram nas pessoas, se gostam ou não de serem tratadas a partir de rótulos e comparar com o que acontece na vida real no cotidiano do grupo.
Sugestões de rótulos:
aprecie-me
ensine-me
tenha piedade de mim
aconselhe-me
respeite-me
ajude-me
rejeite-me
ignore-me
ria de mim
zombe de mim
Exercício pessoal de revisão de vida e de prática:
a) Recolha-se num lugar tranqüilo, onde você possa ficar em silêncio e confortável.
b) Retome a sua vida e procure refletir sobre ela a partir das seguintes questões:
Como vai a sua relação?
- consigo mesmo;
- com o grupo de jovens;
- no namoro;
- na família;
- com os(as) amigos(as);
- com os colegas de trabalho;
- com Deus.
c) Partilhar com seu grupo com os amigos como foi a experiência.
Equipe da Casa da Juventude Pe. Burnier,
CAJU, Goiânia, GO.
Subsídio de Apoio da Escola de Educadores de Adolescentes e Jovens.
Jogo das mãos
Finalidade: Refletir sobre a importância da participação na resolução de problemas.
Para quantas pessoas: de seis até 25 participantes (grupos muito grandes deverão ser subdivididos)
Descrição da dinâmica:
Os participantes deverão ficar de pé, dando-se as mãos, como para uma brincadeira de roda.
O moderador explica que o grupo terá como objetivo “virar toda a roda ao contrário”, ou seja, todos deverão ficar de costas para o centro do círculo com os braços esticados (não vale ficar com os braços cruzados sobre o peito).
O jogo tem regras: os participantes não poderão soltar as mãos, nem falar, até conseguirem alcançar a posição.
O monitor dá início ao jogo, reforçando que o grupo deverá buscar uma maneira (estratégia) de atingir o objetivo, respeitando as regras estabelecidas.
A solução para este “problema”, que no início não parece ter solução, é simples: um dos participantes deverá erguer o braço do colega formando um arco ao alto pelo qual todos, ligeiramente agachados, passarão.
Gilma Maria de Souza Neubaner, Ipatinga, MG.
Por Carta.
Desenho de Giz
Objetivo: Avaliar a caminhada do grupo ou o andamento de uma reunião através de manifestações simbólicas dos participantes.
Para quantas pessoas: Funciona muito bem para grupos de tamanho médio, até trinta pessoas.
Material necessário: Lousa e giz colorido ou papelógrafo (bem grande) e lápis de cor, giz de cera ou outro material, com várias opções de cor.
Descrição da dinâmica:
O coordenador orienta os participantes a irem até a lousa (ou papelógrafo) para desenharem algumas coisas que indiquem como estavam quando começou o curso (ou o grupo, no caso de se avaliar a caminhada do grupo) e outro desenho que indique como estão agora, passado algum tempo desde o início do processo.
Quando todos tiverem feito os seus desenhos, o coordenador convida quatro pessoas para falarem da mudança que percebem em si mesmos e outros quatro para falarem um pouco do que estão vendo no quadro.
É importante o coordenador ficar atento e “puxar” a avaliação para o que realmente se quer avaliar.
Fonte: CCJ - "Centro de Capacitação da Juventude”.
Site: http://www.ccj.org.br/
Conhecimento mútuo
Objetivo: Oportunizar um maior conhecimento de si mesmo e facilitar melhor relacionamento e integração interpessoal.
Tempo de duração: Aproximadamente 60 minutos.
Material necessário: Lápis e uma folha de papel em branco para todos os participantes.
Ambiente físico: Uma sala, com cadeiras e mesas, suficientemente ampla, para acomodar todos os participantes.
Descrição da dinâmica:
1. O facilitador explicita o objetivo e a dinâmica do exercício.
2. Em continuação, pede que cada um escreva, na folha em branco, alguns dados de sua vida, fazendo isso anonimamente e com letra de fôrma, levando para isso seis a sete minutos.
3. A seguir, o facilitador recolhe as folhas, redistribuindo-as, cabendo a cada qual ler em voz alta a folha que recebeu, uma por uma.
4. Caberá ao grupo descobrir de quem é, ou a quem se refere o conteúdo que acaba de ser lido, justificando a indicação da pessoa.
5. Após um espaço de discussão sobre alguns aspectos da autobiografia de cada um, seguem-se os comentários e a avaliação do exercício.
Fonte: “Relações Humanas Interpessoais, nas convivências grupais e comunitárias”, de Silvino José Fritzen, Editora Vozes: 0 (xx)(24) 2233-9000.
Endereço eletrônico: vendas@vozes.com.br
Constelação de amigos
Objetivo: Conhecer mais nossas relações com as pessoas e perceber qual a influência delas sobre nossa vida.
Material necessário: Papel em branco e caneta para todos os participantes.
Descrição da dinâmica:
1. Todos recebem uma folha em branco e marcam um ponto bem no centro dela. Este ponto representa o desenhista.
2. Desenhar diversos pontos nas extremidades da folha, significando cada pessoa com que você tenha relação, seja boa ou má; pessoas que você influencia ou que influenciam você (pode-se escrever junto o nome ou as iniciais).
3. Traçar flechas do ponto central, você, para os pontos periféricos, as pessoas que estão em sua volta, segundo o código que segue:
a) —> Flecha com a ponta para fora: pessoas que influencio ou que aprecio.
b) <— Flecha com a ponta para dentro: pessoas que me influenciam, ou que gostam de mim.
c) <—> Flecha em duplo sentido: a relação com esta pessoa é mutuamente respondida.
d) <- -> Flecha interrompida: relação cortada.
e) <-/-> Flecha interrompida por uma barra: relação através de intermediários.
f) <-#-> Flecha interrompida por muro: relação com um bloqueio que impede o seu pleno êxito.
4. Em grupos de três ou quatro pessoas, partilhar sobre o que tentou expressar com o seu desenho. Responder:
a) Ficou fora do meu desenho algum parente mais próximo?
b) As relações que me influciam estão me ajudando?
c) As relações que possuem barreiras ou que estão interrompidas podem ser restauradas? Seria importante?
d) Nosso grupo está nestes desenhos?
5. Fazer um grande painel afixando os desenhos e abrindo para que todos possam comentar.
6. Avaliar se a dinâmica acrescentou algo de bem em minha vida e na vida do grupo. Descobri algo?
Fonte: “Jornal “Presença Jovem”, julho/1999, edição nº 61 - Informativo da Pastoral da Juventude, encartado no Jornal “Presença Diocesana” de Passo Fundo, RS.
Artigo publicado na edição 340, julho de 2000, página 5.
Fotolinguagem
Objetivo: Olhando para as fotos sobre a realidade que se vive, aprender a ligar dois ou mais fatos e ter uma opinião sobre eles.
Número de participantes: Se houver mais de oito pessoas, deve-se subdividir em grupos de cinco.
Material necessário: Fotos de jornais e revistas espalhadas por toda a sala.
Descrição da dinâmica:
Os participantes passeiam pela sala, olhando as fotos e escolhem duas fotos que tenham ligação entre si.
Depois, durante 7 minutos, pensam nas seguintes questões:
a) Que realidade me revelam?
b) Qual a ligação entre elas?
c) Por que me identifiquei com elas?
Cada um apresenta as fotos e as conclusões às quais chegou. O restante do grupo pode questionar a ligação dos fatos entre si e fazer uma ou duas perguntas para clarear melhor as afirmações.
Agenda da Juventude, CCJ (Centro de Capacitação da Juventude), São Paulo, 2000. Site na internet: http://www.ccj.org.br
Nem o meu, nem o seu, o nosso
Finalidade: Propiciar um clima de descontração e integração entre os participantes do grupo.
Material necessário: rádio e CDs de música
Descrição da dinâmica:
1. Grupo de pé, espalhado pela sala. Música.
2. Pedir que todos se movimentem pela sala de acordo com a música, explorando os movimentos do corpo. Pôr música com ritmo cadenciado. Tempo.
3. Parar a música. Solicitar que formem dupla com a pessoa mais próxima e que, de braços dados, continuem a se movimentar no mesmo ritmo, procurando um passo comum, quando a música recomeçar.
4. Após um tempo, formar quartetos, e assim sucessivamente, até que todo o grupo esteja se movimentando junto, no mesmo passo.
5. Pedir que se espalhem novamente pela sala, parando num lugar e fechando os olhos.
6. Solicitar que respirem lentamente, até que se acalmem.
7. Abrir os olhos, sentar em círculo.
8. Plenário:
- O que pôde perceber com esta atividade?
- Que dificuldades encontrou na realização da dinâmica?
- Como está se sentindo?
Fonte: Margarida Serrão e Maria C. Boleeiro
Comentários:
Este é um trabalho leve e de muita alegria. O grupo se movimenta de forma descontraída, o que cria um clima propício para se trabalhar a integração entre os componentes. Pode ser enriquecido e acrescido de novas solicitações.
A atividade propicia, também, uma reflexão sobre a identidade do grupo, as diferenças de ritmo entre os participantes, a facilidade ou a dificuldade com que alcançam a harmonia, chegando a um passo comum.
O facilitador pode explorar a atividade, criando movimentos e formas que desafiem o ritmo grupal.
Projeto Memorial Pirajá.
Nome e Qualidade
Objetivo: Aprender o nome dos participantes do grupo de forma lúdica; facilitar a integração entre os adolescentes.
Descrição da dinâmica:
1. Grupo em círculo, sentado.
2. O facilitador inicia dizendo alto seu nome, seguido de uma qualidade que julga possuir.
3. Cada participante, na seqüência a partir do facilitador, repete os nomes e qualidades ditos anteriormente, na ordem, acrescentando ao final seu próprio nome e qualidade.
Comentários:
O desafio desta dinâmica é aprender de forma lúcida como chamar os participantes do grupo, repetindo na seqüência todos os nomes e qualidades ditos anteriormente no círculo, antes de dizer o seu próprio nome.
Havendo dificuldade na memorização da seqüência, o facilitador e/ou o grupo auxiliam a quem estiver falando, pois o importante nesta dinâmica é que, ao finalizá-la, todos tenham aprendido o nome dos companheiros.
Nesta atividade, trabalha-se também a identidade - Como me chamam? Quem sou eu? - podendo surgir apelidos carinhosos ou depreciativos. É importante que o facilitador esteja atento no sentido de perceber e explorar o sentimento subjacente ao modo como cada indivíduo se apresenta.
É uma dinâmica que pode ser usada no início do trabalho, quando o grupo ainda não se conhece ou após um tempo de convivência, enfatizando as qualidades pessoais e/ou englobando outras questões, como: algo de que se goste muito, o nome de um amigo, divertimento preferido etc.
Fonte: Projeto Memorial Pirajá.
Somos nós que fazemos a vida
1) Coloque uma música de fundo e peça que as pessoas circulem pelo espaço onde estão e, em silêncio, pensem nas coisas que ameaçam as suas vidas (violência, doenças, trânsito etc.);
2) Peça para que continuem caminhando e falando, em voz alta, como se sentem frente a essas ameaças;
3) Pare a música e peça às pessoas que expressem com o corpo esses seus sentimentos. E permaneçam assim, paralisados, como se fossem estátuas, expressando seus sentimentos de medo, cansaço, tristeza, decepção, raiva, indiferença, pavor frente ao que lhes ameaça a vida;
4) Depois de alguns minutos, convide a repetirem a frase: Somos nós que fazemos a vida, como der, ou puder, ou quiser;
5) Convide as pessoas a tomarem uma atitude: a permanecerem assim paralisadas ou a deixarem de ser estátuas, a se sacudirem, e a dizerem bem alto os seus desejos para a vida, o que buscam na vida: paz, dignidade, alegria, amor etc;
6) Todos voltam a fazer um minuto de silêncio para assumirem um compromisso em favor da vida, para si e para os outros, enquanto ouvem baixinho a música O que, o que é?;
7) Aumente o volume e convide a todos para cantarem com entusiasmo;
8) Finalize com um momento de partilha sobre os sentimentos que trazemos conosco em relação à vida e como eles influenciam as nossas atitudes, deixando-nos paralisados ou mobilizados na defesa da vida.
Dinâmica publicada junto ao artigo "E a vida, o que é? " na edição nº 383, jornal Mundo Jovem,fevereiro de 2008, página 11.
Mural da paz
Este é um trabalho para ser mantido em exposição. Assim, outras pessoas terão a oportunidade de receber essa mensagem de paz. Este mural não inspira solidariedade apenas em quem trabalha nele, mas em qualquer um que esteja disposto a construir um mundo melhor. Uma opção que gera a inclusão é convidar grafiteiros da comunidade para fazer o mural da paz nas paredes da escola!
Material necessário:
• Folhas de papel grande para forrar a parede;
• Tinta e outros materiais que se deseje utilizar na montagem;
• Cola ou fita adesiva.
Desenvolvimento:
• O grupo faz um painel de papel para desenhar ou prepara uma parede para ser pintada.
• Tudo o que se tem a fazer é representar, cada um a seu jeito, o que entende por Cultura de Paz. É aconselhável colocar, no local que vai ser pintado, os seis pontos do Manifesto/2000: respeitar a vida, rejeitar a violência, ser generoso, redescobrir a solidariedade, preservar o planeta e ouvir para compreender.
• Cada participante começa trabalhando num pedaço do mural e, depois, todos podem interagir e completar os desenhos feitos por todos. Ao final, cada um pode completar o desenho com uma frase sobre o que acha necessário fazer para atingir a paz.
• Outro ponto importante desta atividade é o próprio resultado. Como as pessoas enxergam a questão da paz? Quais foram os elementos que mais apareceram? O que falta na nossa vida pessoal e coletiva para atingir essa paz?
Fonte: Paz, como se faz?, de Lia Diskin e Laura Gorresio Roizman
Dinâmica publicada junto ao artigo "Sozinho, ninguém se salvar" na edição nº 381, jornal Mundo Jovem, outubro de 2007, página 15.
Um mergulho no meu ser
Esta dinâmica é uma proposta de auto-avaliação e conhecimento do potencial criativo que cada um possui. Concentração do grupo e preparação anterior são necessárias.
Material necessário:
Almofadas, espelhos (quantidade suficiente para todos), toca-cd, CDs com música instrumental.
Local:
Sala ampla, tendo no lugar de cada participante um espelhinho.
Desenvolvimento:
- O(a) coordenador(a) convida cada participante a olhar no espelho, perguntando-se: “quem sou?”.
- Para isso, coloca-se um fundo musical e estipula-se um tempo para reflexão.
- Sabendo quem é você, responda: “quanto valho?”.
- Depois de breve espaço para interiorização, todos são convidados a conversar com o espelho, falando alto, murmurando: Quais são as minhas qualidades? Em que posso contribuir mais para o grupo e para a sociedade?
- De acordo com a música, cada um vai se virando, formando pequenos grupos (tudo com muita ordem para não perder a concentração).
- Colocar os espelhos no chão, arrumando-os defronte de si e continuar murmurando o que estava dizendo antes.
- Com tranqüilidade, ir formando um grande círculo, tendo no centro os espelhos.
- Abraçados, caminhar em círculo olhando-se e olhando os outros nos espelhos, aprendendo a ver além...
- Agora é a hora da expressão! Quem quiser, pode dizer o que sentiu ou pensou.
Dinâmica publicada junto ao artigo "O pensar criativo" na edição nº 379, jornal Mundo Jovem,agosto de 2007, página 20.
Solidariedade é a gente que faz
Objetivo: conscientizar-se da importância da solidariedade na convivência social.
Material: revistas, jornais, papel ofício, cola, fita crepe, hidrocor, papel metro.
Desenvolvimento:
1) Formar subgrupos.
2) Distribuir material aos subgrupos.
3) Cada subgrupo deve montar, com o material recebido, um painel no qual apresente situações de solidariedade, em oposição a situações individualistas, dando um título sugestivo para o trabalho.
4) Apresentação dos painéis, seguida de discussão sobre os pontos que mais chamarem a atenção do grupo.
5) Plenário - discutir as seguintes questões:
- Qual a importância da solidariedade na sociedade contemporânea?
- De que iniciativa solidária você já participou?
- Que pessoas e organizações são exemplos de solidariedade no bairro, na escola, na sociedade?
6) Fechamento: o facilitador ressalta para o grupo o valor da solidariedade para o enfrentamento de questões como fome, educação, saúde, emprego etc.
Fonte: “Aprendendo a ser e a conviver”, Fundação Odebrecht, Editora FTD.
Dinâmica publicada junto ao artigo "Cooperativismo e associativismo, um cenário de economia solidária" na edição nº 378, jornal Mundo Jovem, julho de 2007, página 14.
Estrada da formação
Finalidade: Avaliação e auto avaliação com relação à formação.
Materiais necessários: Desenho da estrada; Recortes de bonecos, pedras e lanterna; Cola e caneta.
Condução: Dá-se a cada participante um desenho de uma estrada e montanhas ao fundo, algumas bonecas ou bonecos recortados em papel, desenhos de pedras e desenhos de lanterna acesa.
Dar os seguintes comandos:
1º) Escrever nas montanhas qual o seu projeto pessoal, onde quer chegar?
2º) Colar um boneco de onde partiu em algum lugar da estrada.
3º) Colar um segundo boneco no ponto da estrada onde você está hoje.
4º) Colar pedras, significando obstáculos estruturais, que te impedem chegar onde quer. Dar nome às pedras.
5º) Colar lanternas, significando instrumentos, ferramentas que você precisa ainda para superar as pedras e chegar nas montanhas, dar nome às lanternas.
Todos olham o de todos. Agrupam-se por identificação, no máximo três trocam idéias.
Terão idéia então de que a formação é um processo onde o que importa é caminhar e ter claro onde chegar, quais obstáculos comuns, quais lanternas comuns.
Colaboração: Gilma Maria de Souza Neubaner, Ipatinga, MG.
Dinâmica publicada na edição nº 301, Outubro de 1999, página 20.
O jovem e as exigências do século XXI
Um ser humano autônomo e solidário – eis o ideal de ser humano deste milênio. Esse ideal representa e retrata as novas tendências do mundo em todas as áreas, inclusive no mercado de trabalho. O surgimento de uma cultura planetária de natureza massiva e caráter pluralista se aproxima. Para sobreviver nos novos tempos é preciso atender a essas exigências, o que implica numa nova postura perante si mesmo, o outro e a realidade.
Num projeto de desenvolvimento pessoal e social, tendo como objetivo geral a construção da cidadania, é preciso definir que homem/mulher e que sociedade queremos formar. Dentro da visão do ser humano autônomo e solidário, algumas atitudes e características devem ser desenvolvidas para que essas qualidades possam ser atingidas.
Os Códigos da Modernidade, apresentados a seguir, enumeram as competências que serão necessárias para que as pessoas possam enfrentar mais adequadamente os desafios do milênio.
Códigos da modernidade
• Domínio da leitura e da escrita: Para se viver e trabalhar na sociedade altamente urbanizada e tecnificada do século XXI, será necessário um domínio cada vez maior da leitura e da escrita. As crianças, adolescentes e jovens terão de saber comunicar-se usando palavras, números e imagens. Saber ler e escrever já não é um simples problema de alfabetização, é um autêntico problema de sobrevivência.
• Capacidade de fazer cálculos e de resolver problemas: Na vida diária e no trabalho, é fundamental saber calcular e resolver problemas. Calcular é fazer contas. Resolver problemas é tomar decisões fundamentadas, em todos os domínios da existência humana. Na vida social, é necessário dar solução positiva aos problemas e às crises. Uma solução é positiva quando produz o bem comum.
• Capacidade de analisar, sintetizar e interpretar dados, fatos e situações: Na sociedade moderna, é fundamental a capacidade de descrever, analisar e comparar fatos e situações. Não é possível participar ativamente da vida da sociedade global, se não somos capazes de manejar símbolos, signos, dados, códigos e outras formas de expressão lingüística, buscando causas e possíveis conseqüências, colocando o fato no curso dos acontecimentos, dentro da história.
• Capacidade de compreender e atuar em seu entorno social: Compreender o entorno social é saber explicar acontecimentos do ambiente onde estamos inseridos. Atuar como cidadão é ser capaz de buscar respostas, de solucionar problemas, de operar, alterar e modificar o entorno. Significa ser sujeito da história.
• Receber criticamente os meios de comunicação: Um receptor crítico dos meios de comunicação é alguém que não se deixa manipular como pessoa, como consumidor, como cidadão. Os meios de comunicação produzem e reproduzem novos saberes, éticas e estilos de vida. Ignorá-los é viver de costas para o espírito do nosso tempo.
• Capacidade para localizar, acessar e usar melhor a informação acumulada:Num futuro bem próximo, será impossível ingressar no mercado de trabalho sem saber localizar dados, pessoas, experiências e, principalmente, sem saber como usar essa informação para resolver problemas. Será necessário consultar rotineiramente – muitas vezes pela internet – bibliotecas, hemerotecas, videotecas, centros de informação e documentação, museus, publicações especializadas etc.
• Capacidade de planejar, trabalhar e decidir em grupo: Saber associar-se, trabalhar e produzir em equipe são capacidades estratégicas para a produtividade e fundamentais para a democracia. Essas capacidade se formam cotidianamente através de um modelo de ensino-aprendizagem autônomo e cooperativo, em que o professor é um orientador e um motivador para a aprendizagem.
Dinâmica
Material: quadro-negro, folha para cada participante, lápis e papelógrafo.
Desenvolvimento
1. Grupo em semicírculo em frente ao quadro;
2. Distribuir para cada participante uma folha de papel e um lápis;
3. O coordenador/a escreve no quadro JUVENTUDE, pedindo ao grupo que crie novas palavras, utilizando-se das letras que compõem esta palavra. As palavras criadas devem ter relacão com esta fase da vida. Deixar claro que é preciso respeitar o número de vogais e consoantes contidas na palavra matriz, ou seja, as palavras criadas nao devem ultrapassar o número de letras existentes na palavra original. Listar o maior número possível de palavras. Tempo.
4. Cada participante lê sua lista de palavras, enquanto o coordenador/a as escreve no quadro.
5. Formar subgrupos, solicitando que tentem construir uma frase sobre a juventude, que contenha o maior número possível das palavras ditas.
Escrever no papelógrafo.
6. Apresentacão das frases feitas pelos subgrupos.
7. Fechamento: o coordenador/a ressalta nas frases apresentadas os pontos mais significativos e a sua relacão com o tema ’o jovem e as exigências do século XXI’.
Fonte: Adaptação dos “Códigos da Modernidade”, de José Bernardo Toro (da Fundación Social da Colômbia), traduzidos por Antonio Carlos Gomes da Costa para a Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho.
Dinâmica publicada no Caderno Pedagógico do Consórcio Social da Juventude - RS.
Dinâmicas de Formação para a Cidadania
Meu presente / Meu futuro
Objetivo: Perceber que a construção do futuro depende das vivências e escolhas do presente.
Material: Papel ofício, lápis, lápis de cera e fita crepe.
Desenvolvimento:
1. Grupo espalhado pela sala, sentado.
2. Distribuir para os participantes, papel, lápis preto e de cera, solicitando que representem através de desenho, o momento que estão vivendo, compondo um retrato intitulado “Meu presente”. Tempo.
3. Quando todos tiverem terminado, distribuir nova folha de papel, pedindo que componham a representaçao do futuro que imaginam e gostariam para si. A este retrato devem chamar “Meu futuro”. Tempo.
4. Cada participante apresenta para o grupo seus desenhos, explicando seu significado.
5. Quando as apresentações terminarem, o facilitador pede que, de um em um, cada adolescente prenda seus desenhos na parede, mantendo entre o “presente” e o “futuro” uma distância que represente a separação que existe entre sua vida atual e o que almeja seguir.
6. Plenário - falar sobre a distância existente entre o presente e o futuro e sobre como pretende aproximar esses momentos, salientando que o projeto de vida é que faz a ponte entre esses dois tempos, possibilitando o enfrentamento das condições adversas.
Fonte: Margarida Serrão e Maria Clarice Baleeiro, do livro “Aprendendo a ser e a conviver!, ED. FTD, 1999.
Dinâmicas de Formação para a Cidadania
Problemas e soluções
Objetivo: Motivar a análise e a discussão de temas problemáticos; buscar estabelecer o consenso
Número de participantes: No máximo 20.
Material: Lousa ou papelógrafo; giz ou pincel atômico e apagador; recorte de notícias, se for um fato jornalístico.
Desenvolvimento:
* Um membro do grupo relata um problema (verdadeiro ou fictíco), um caso, um fato jornalístico, ou determina situação que necessite uma solução ou aprofundamento.
* Havendo mais de um caso, o grupo escolhe um para o debate; todos são convidados a dar sua opinião sobre a questão e as idéias principais são anotadas no quadro ou no papelógrafo.
* A idéia mais comum ou consensual a todos os participantes é então destacada e melhor discutida, ampliando a visão do fato, como uma das possíveis soluções ou aprofundamento do problema.
Avaliação:
* Após o consenso, faz-se uma pequena avaliação do exercício; em que ele pode nos ajudar como pessoas e como grupo?
* Pontos de destaque
* Outras aplicações para este exercício.
Fonte: Subsídio - Somos Chamados da Pastoral da Juventude do Brasil.
Invertendo os papéis
Objetivo: Refletir sobre os papéis sexuais e os estereótipos vigantes em nossa cultura; possibilitar o questionamento dos privilégios entre os sexos, percebendo as diferenças culturais existentes.
Material: Papel ofício e lápis.
Desenvolvimento da dinâmica:
1. Dividir o grupo em cinco subgrupos.
2. Dar um tema para cada subgrupo, pedindo que discutam os papéis, as diferenças e os privilégios relativos aos sexos, de acordo com o tema recebido:
* relação marido-mulher;
* educação de filhos(as);
* trabalho;
* namoro;
* relacionamento sexual.
Tempo para discussão, pedindo que anotem os pontos principais levantados pela equipe.
3. Solicitar que cada subgrupo crie uma cena que expresse a conclusão a que chegou. Pedir que, na cena, os rapazes façam o papel feminino e as moças, o masculino.
4. Apresentação de cada subgrupo.
5. Plenário - compartilhar os sentimentos e as observações:
* Como se sentiu incorporando o papel do sexo oposto?
* Qual a diferença existente entre o que você representou e o que você faria nessa situação na realidade?
* Quais as diferenças que são inerentes ao gênero e quais as que decorrem da cultura?
Fonte: Projeto Crescer e Ser, publicado no livro “Aprendendo a ser e a conviver”, Margarida Serrão e Maria C. Baleeiro, ED. FTD, 1999.
Os jovens frente aos desafios do mundo do trabalho
O que vou ser quando crescer? Essa é uma pergunta que nos acompanha durante toda a infância e adolescência. São muito diversos os nossos sonhos: jogador de futebol, cantor, professor, contador, cabeleireiro, cientista, atriz ou ator de TV, médico, advogado...
Objetivo: Discutir o papel da educação dos jovens frente aos desafios do mundo do trabalho.
Aplicação da dinâmica:
a) Procure lembrar um pouco da sua infância. Quais era os seus sonhos? Que profissão você gostaria de ter? Por quê?
b) Esse sonho mudou com o passar dos anos? Que sonho você tem hoje, vivendo a juventude? Que futuro profissional você sonha ter?
Agora vamos fazer um debate:
1. Sentar em círculo. Cada um da turma deve expor para o grupo as suas próprias experiências em relação ao trabalho e à educação. Fale sobre você e tente expor para os colegas as suas experiências e pontos de vista sobre as seguintes questões:
a) Quais são as suas experiências educacionais dentro e fora da escola?
b) Que tipo de estudo e de qualificação profissional pode ajudá-lo a crescer no mundo do trabalho? Por quê?
2. - Depois da realização do debate escreva uma frase que expresse o que você está sentindo e pensando após ter ouvido os colegas e falado sobre as suas próprias experiências em relação ao trabalho e à educação.
3. - Montar um painel com as frases de todos.
4. - Escolher, juntamente com o grupo, um título interessante para o painel.
Fonte: Pro Jovem - Guia de Estudo - Unidade 2.
Processos de Trabalho
Finalidade: Discutir formas de organização do processo de trabalho; discutir as diferenças entre os dois tipos, ritmo, produto, final, envolvimento individual.
Características: Espírito de equipe/agilidade/habilidade manual/concentração.
Material necessário: Massinha de modelar ou argila, ordens de serviço e caixas para recolher peças.
Descrição da dinâmica:
Dois grupos de igual número que irão trabalhar paralelamente. Um monitor para cada grupo.
1º Grupo: Ficam parados em fila indiana como numa linha de montagem, cada um recebe sua massinha de modelar com um cartão contendo uma ordem de serviço; confecção de pés, pernas, tronco, braços, mãos, cabeça.
Um desconhece a ordem do outro e, portanto, não sabe o que se formará ao final: a produção de um boneco.
O monitor cobra pressa. Ao término das peças, o monitor passa puxando uma caixa onde as pessoas seqüencialmente vão montando o “produto final”.
2º Grupo: Sentados em roda. O monitor ordena a montagem de um boneco com a participação de todos. Ele cobra e estimula o andamento até que o grupo conclua junto o seu trabalho.
Após terminado o trabalho dos grupos, o(a) professor(a) coordena um debate comparando o processo desenvolvido por cada grupo. Depois, a turma pode relacionar esta dinâmica com a participação de todos nas atividades propostas em sala de aula. Como é o “produto final” da construção que fazemos em nossa escola?
Gilma Maria de Souza Neubaner, Ipatinga, MG.
Por Carta.
Líder ou lideranças? A Candidatura
O grupo de jovens é um espaço de exercício da cidadania. A construção de uma sociedade mais participativa e solidária passa por uma nova relação nas tarefas desenvolvidas pelo grupo. Com criatividade e o uso de dinâmicas adequadas, o grupo vai crescer em cidadania.
Todo grupo deve favorecer a participação individual e o sentido de corresponsabilidade entre os participantes. Todos têm possibilidades de servir em alguma coisa, de oferecer diferentes dons.
Quando o grupo assume conjuntamente os trabalhos, existe maior participação. As diferentes lideranças ou funções são um compromisso para o funcionamento do conjunto. O que cada um faz individualmente pode parecer objetivamente pouco, mas subjetivamente pode significar o início de um processo de descoberta de si mesmo, de sentir-se útil, de aproveitar suas próprias qualidades. Significa libertar-se do medo, do complexo de inferioridade, do anonimato passivo, do sentimento de inutilidade e da dominação por parte de alguém.
São muitas as funções que se exercem em um trabalho de grupo, dependendo da atividade proposta, se é de estudo, integração, avaliação etc... Algumas são básicas para todos os grupos e atividades:
O coordenador(a): aquele que se responsabiliza de modo geral pela reunião, ajudando para que todos os papéis se integrem para o bem de todos.
O secretário(a): aquele que faz a síntese do que foi tratado de mais importante no grupo e registra as questões que permanecem.
O perguntador(a): é a pessoa que se preocupa com o aprofundamento do tema.
O grupo, ao planejar determinada atividade, define quais são as responsabilidades. Os participantes podem se oferecer livremente ou serem indicados pelo grupo.
As dinâmicas que seguem se utilizam ao iniciar um encontro ou reunião com pessoas que não se conhecem ou que tenham um conhecimento superficial.
Ajudam a romper barreiras e criar um clima de amizade entre os participantes, possibilitando conhecer cada um do grupo e seus valores. Ajudam a descobrir as lideranças.
A candidatura
Objetivo: expressar de maneira simpática o valor que têm as pessoas que trabalham conosco.
Descrição da dinâmica:
Cada grupo deve escolher um candidato para determinada missão. Por exemplo, ser presidente da associação de moradores, ser dirigente de um clube esportivo etc. Cada participante coloca no papel as virtudes que vê naquela pessoa indicada para o cargo e como deveria fazer a propaganda de sua candidatura.
O grupo coloca em comum o que cada um escreveu sobre o candidato e faz uma síntese de suas virtudes. Prepara a campanha eleitoral e, dependendo do tempo disponível, faz uma experiência da campanha prevista.
O grupo avalia a dinâmica, o candidato diz como se sentiu. O grupo explica por que atribuiu determinadas virtudes e como se sentiram na campanha eleitoral.
Obs.: a dinâmica foi tirada do subsídio “Dinâmicas em Fichas” - Centro de Capacitação da Juventude (CCJ) - São Paulo.
Site na internet: http://www.ccj.org.br
Questões para Debate
1 - O que você conclui, a partir da leitura do texto?
2 - Como é exercida a liderança no seu grupo? Há corresponsabilidade e divisão de tarefas?
3 - O que o grupo pode fazer para despertar as lideranças?
Equipe do IPJ (Instituto de Pastoral de Juventude),
Porto Alegre, RS. Site: http://www.ipjdepoa.org.br
Artigo publicado na edição 277, abril de 1997, página 14.
Júri Simulado - Neoliberalismo
As crises que vêm sacudindo a América Latina desde o final da década de 1990 são decorrentes da adoção irrestrita do Neoliberalismo.
Há crises nas exportações, na competitividade do mercado, e o retrato maior está no nível de miserabilidade dos povos.
Há crises nas exportações, na competitividade do mercado, e o retrato maior está no nível de miserabilidade dos povos.
Neoliberalismo, em sentido mais amplo, é a retomada dos valores e ideais do liberalismo político e econômico que nasceu do pensamento Iluminista e dos avanços econômicos decorrentes da Revolução Industrial. Claro que há uma adequação necessária à realidade política, social e econômica de cada nação em que se manifesta.
A expressão Neoliberalismo passou amplamente a ser utilizada após a dissolução da União Soviética. Os dois primeiros grandes países em que se manifestaram as culturas neoliberais foram o Reino Unido e os Estados Unidos. No primeiro, durante o governo da primeira-ministra Margaret Thatcher (1979 – 1990) e nos EUA com o presidente Ronald Reagan (1981- 1988). Sendo depois adotada em vários países pelo mundo.
O projeto neoliberal
O Neoliberalismo propõe:
- Redução da participação do Estado nas economias;
- Liberdade nas taxas de câmbio e de juros;
- Redução dos direitos trabalhistas;
- Liberdade de ação ao capital estrangeiro (transnacionais), dentre outros.
Estas medidas facilitam os fluxos de capitais e mercadorias, importantes à Globalização, e aumentam a concentração e a centralização de capitais, formando corporações cada vez maiores e mais poderosas. Este fenômeno percebemos claramente quando olhamos o tamanho gigantesco que as transnacionais vêm atingindo, enfraquecendo, sobretudo, o poder estatal, especialmente nos países subdesenvolvidos.
O discurso neoliberal prega a redução do papel do Estado em decorrência do seu aumento durante a fase Keynesiana (1945-1973). O Keynesianismo foi criado por Lord Keynes e propunha o desenvolvimento capitalista aliado a políticas de bem-estar social. A partir do final dos anos 70 e com a crise do Welfare State (Estado de bem-estar social surgido após a Segundo Guerra nos EUA e Europa), a cultura neoliberal passou a ditar as regras aos principais países capitalistas, implementando a privatização acelerada, enxugamento do Estado, políticas fiscais e monetárias, sintonizadas, acima de tudo, com o FMI (Fundo Monetário Internacional).
No Brasil, o Neoliberalismo iniciou com Fernando Collor (1991-1992). Na versão brasileira, o Neoliberalismo defende a limitação da participação do Estado na atividade econômica, identificando-se como “Estado menor” e mais eficiente, onde a ofensiva neoliberal vem promovendo a liquidação dos direitos sociais, a privatização do Estado, o sucateamento dos serviços públicos e a sistemática implementação de uma política macroeconômica lesiva à massa da população.
O Neoliberalismo é responsável, hoje, pelo declínio econômico das classes sociais brasileiras. Em 1973, época em que o Brasil colhia os frutos da industrialização e vivia a euforia do milagre econômico, os brasileiros conseguiram subir um degrau na escala social. De 1973 para cá, a crise econômica interrompeu o progresso e a prosperidade destas famílias, agravando-se cada dia mais em decorrência da implementação da cultura neoliberal. A atual geração tem dificuldade de progredir economicamente e as disparidades sociais são enormes, que fazem do Brasil um país campeão da desigualdade social.
Mas, diante de situações tão adversas, é necessário manter um projeto ético-político, não permitindo que o Neoliberalismo se instaure como forma de exclusão social. Há maneiras de resistir. Afinal, o último reduto a ser conquistado é a nossa própria consciência. Ninguém destrói o pensamento crítico.
Júri simulado
Objetivo: Debater o tema, levando os participantes a tomar um posicionamento; exercitar a expressão e o raciocínio; amadurecer o senso crítico.
Participantes:
Juiz: dirige e coordena as intervenções e o andamento do júri.
Jurados: ouvirão todo o processo e no final das exposições, declaram o vencedor, estabelecendo a pena ou indenização a se cumprir.
Advogados de defesa: defendem o “réu” (ou assunto) e respondem às acusações feitas pelos promotores.
Promotores (advogados de acusação): devem acusar o “réu” (ou assunto), a fim de condená-lo.
Testemunhas: falam a favor ou contra o acusado, pondo em evidência as contradições e argumentando junto com os promotores ou advogados de defesa.
Descrição da dinâmica:
1. Divide-se os participantes, ficando em números iguais os dois grupos - todos os participantes (exceto o juiz e os jurados) podem ser testemunhas.
2. Os promotores devem acusar o Neoliberalismo, a partir da realidade concreta da comunidade/bairro - município. Definir o Neoliberalismo como causa do desemprego, da fome, da violência e da miséria em que vive a maioria da população.
3. Os advogados defendem o Neoliberalismo. Defini-lo como sistema que respeita a liberdade individual, que promove a livre iniciativa e que desperta a criatividade e o espírito de competição em favor do bem de todos.
4. As testemunhas devem colaborar nas discussões, havendo um revezamento entre a acusação e a defesa, sendo que os advogados podem interrogar a testemunha “adversária”.
5. Terminado o tempo das discussões e argumentações dos dois lados, os jurados devem decidir sobre a sentença. Cada jurado deve argumentar, justificando sua decisão.
6. Avaliação e comentários de todos sobre o assunto discutido.
*Obs.: é importante fixar bem o tema, bem como os fatos que serão matéria do julgamento. Para isso poderá haver uma combinação anterior com todas as partes, preparando com antecedência, os argumentos a serem apresentados.
Giélia Silva Macedo,
Assistente Social e professora de Sociologia no Colégio Modelo, Itapetinga-BA.
Endereço eletrônico gieliasm@bol.com.br
Artigo publicado na edição 339, agosto de 2003, página 20.
Objetivo: Debater o tema, levando os participantes a tomar um posicionamento; exercitar a expressão e o raciocínio; amadurecer o senso crítico.
Participantes:
Juiz: dirige e coordena as intervenções e o andamento do júri.
Jurados: ouvirão todo o processo e no final das exposições, declaram o vencedor, estabelecendo a pena ou indenização a se cumprir.
Advogados de defesa: defendem o “réu” (ou assunto) e respondem às acusações feitas pelos promotores.
Promotores (advogados de acusação): devem acusar o “réu” (ou assunto), a fim de condená-lo.
Testemunhas: falam a favor ou contra o acusado, pondo em evidência as contradições e argumentando junto com os promotores ou advogados de defesa.
Descrição da dinâmica:
1. Divide-se os participantes, ficando em números iguais os dois grupos - todos os participantes (exceto o juiz e os jurados) podem ser testemunhas.
2. Os promotores devem acusar o Neoliberalismo, a partir da realidade concreta da comunidade/bairro - município. Definir o Neoliberalismo como causa do desemprego, da fome, da violência e da miséria em que vive a maioria da população.
3. Os advogados defendem o Neoliberalismo. Defini-lo como sistema que respeita a liberdade individual, que promove a livre iniciativa e que desperta a criatividade e o espírito de competição em favor do bem de todos.
4. As testemunhas devem colaborar nas discussões, havendo um revezamento entre a acusação e a defesa, sendo que os advogados podem interrogar a testemunha “adversária”.
5. Terminado o tempo das discussões e argumentações dos dois lados, os jurados devem decidir sobre a sentença. Cada jurado deve argumentar, justificando sua decisão.
6. Avaliação e comentários de todos sobre o assunto discutido.
*Obs.: é importante fixar bem o tema, bem como os fatos que serão matéria do julgamento. Para isso poderá haver uma combinação anterior com todas as partes, preparando com antecedência, os argumentos a serem apresentados.
Giélia Silva Macedo,
Assistente Social e professora de Sociologia no Colégio Modelo, Itapetinga-BA.
Endereço eletrônico gieliasm@bol.com.br
Artigo publicado na edição 339, agosto de 2003, página 20.
Oportunidades desiguais
Objetivo: refletir sobre a desigualdade de renda e a desigualdade de oportunidades na vida dos jovens.
Objetivo secundário: perceber quais são os elementos que compõem um bom currículo (apresentação, conteúdo, concisão etc.)
Descrição da dinâmica:
Explicar que o objetivo da dinâmica é a elaboração e apresentação ao grupo do “Curriculum Vitae” de um jovem para o seu primeiro emprego. E para simular uma situação de contratação o grupo vai escolher ao final o currículo melhor apresentado.
Dividir o grupo em três e conduzir cada subgrupo a um lugar diferente, onde poderão elaborar o currículo. Sem que os grupos saibam, preparar cada ambiente de forma desigual:
Grupo 1 - ambiente com bastante material: jornais, revistas, tesoura, lápis (diversas cores), giz de cera, borracha, réguas, cola, cartolinas coloridas, fitas, roupas elegantes, roteiro completo explicando o que se precisa para fazer um bom currículo (vide Anexo 1 ou pode-se fazer uma pesquisa). Pode-se também deixar um gravador ou toca-CD à disposição do grupo para se usar música ou efeitos sonoros na apresentação e o que mais se possa inventar.
Grupo 2 - ambiente mais simples com menos material: tesoura, jornais, cartolina branca, cola, dois canetões com cores diferentes e uma folha com apenas o essencial para se elaborar um currículo (vide Anexo 2 ou pode-se inventar).
Grupo 3 - ambiente com poucos recursos: papel pardo, fita adesiva e um canetão preto. Caso o grupo tenha dúvidas, as orientações devem ser passadas oralmente e muito rápido.
Pode-se deixar de 15 a 20 minutos para a preparação do currículo. Uma maneira de incrementar a dinâmica é chamar primeiro o Grupo 3 para a sala e quando este chegar, chamar o Grupo 2 e só depois que este chegar, chamar o Grupo 1 (que, além de tudo, terá mais tempo para preparação). Caso os membros dos outros grupos questionem, inventar uma desculpa como: “Eles já estão terminando” etc.).
Obs.: é importante que os grupos não tenham contato e só venham a descobrir a desigualdade (de tempo e de material) no momento da apresentação.
A ordem de apresentação poderá ser: Grupo 1, Grupo 2 e por último o Grupo 3 (que chegou primeiro na sala!). No momento da apresentação, o(a) coordenador(a) pode mostrar-se mais interessado dando mais tempo e fazendo perguntas para o primeiro grupo, um pouco menos para o segundo e menos ainda para o terceiro.
Perceber a reação dos jovens e ir conduzindo as “entrevistas” até que todos se apresentem.
Questões:
- O que percebemos na dinâmica? Na vida real, quais são as diferenças existentes entre os jovens de diferentes classes sociais?
- Que Políticas Públicas seriam necessárias para diminuir essas diferenças? Como o nosso grupo pode contribuir?
- O que aconteceria se todos os jovens de nossa cidade tivessem um currículo excelente? Haveria emprego para todos?
Muitos jovens acham que todos os problemas estão resolvidos se tivermos um bom currículo e formos “competitivos no mercado”. Será que basta? Que resposta podemos dar como cristãos?
Anexo 1
Como elaborar seu currículo
O currículo mostra o tipo de profissional que você é. Por isso deve ter informações precisas e coerentes para que o selecionador não se perca no meio da leitura!
Como um selecionador experiente não demora mais do que 30 segundos para identificar os pontos fortes e os pontos fracos de um currículo, é bom prestar muita atenção na redação, organização, apresentação e objetivos para não cometer nenhum deslize.
Estrutura
1. Dados Pessoais (nome, idade ou data de nascimento, endereço, estado civil, telefone, e-mail...);
2. Áreas de Interesse (funções que pretende);
3. Formação Escolar (onde cursou o 2º e o 3º grau);
4. Conhecimento de Idiomas (o que conhece de cada idioma – leitura, redação, conversação);
5. Conhecimento de Informática (quais softwares conhece e o nível de conhecimento – básico, intermediário ou avançado);
6. Cursos Extracurriculares (quais cursos participou, início e término);
7. Experiências Profissionais (se teve, onde trabalhou, período e funções que exerceu);
8. Projetos Sociais (descrição breve se participa de iniciativas comunitárias e atividades que desenvolve).
Anexo 2
Estrutura de um Currículo
1. Dados Pessoais
2. Objetivo/ Áreas de Interesse
3. Formação Escolar
4. Conhecimento de Idiomas
5. Conhecimento de Informática
6. Cursos Extracurriculares
7. Experiências Profissionais
8. Projetos Sociais
Ana Claudia Brito de Moura, assessora da Pastoral da Juventude.
Endereço eletrônico: anapj@uol.com.br
Objetivo secundário: perceber quais são os elementos que compõem um bom currículo (apresentação, conteúdo, concisão etc.)
Descrição da dinâmica:
Explicar que o objetivo da dinâmica é a elaboração e apresentação ao grupo do “Curriculum Vitae” de um jovem para o seu primeiro emprego. E para simular uma situação de contratação o grupo vai escolher ao final o currículo melhor apresentado.
Dividir o grupo em três e conduzir cada subgrupo a um lugar diferente, onde poderão elaborar o currículo. Sem que os grupos saibam, preparar cada ambiente de forma desigual:
Grupo 1 - ambiente com bastante material: jornais, revistas, tesoura, lápis (diversas cores), giz de cera, borracha, réguas, cola, cartolinas coloridas, fitas, roupas elegantes, roteiro completo explicando o que se precisa para fazer um bom currículo (vide Anexo 1 ou pode-se fazer uma pesquisa). Pode-se também deixar um gravador ou toca-CD à disposição do grupo para se usar música ou efeitos sonoros na apresentação e o que mais se possa inventar.
Grupo 2 - ambiente mais simples com menos material: tesoura, jornais, cartolina branca, cola, dois canetões com cores diferentes e uma folha com apenas o essencial para se elaborar um currículo (vide Anexo 2 ou pode-se inventar).
Grupo 3 - ambiente com poucos recursos: papel pardo, fita adesiva e um canetão preto. Caso o grupo tenha dúvidas, as orientações devem ser passadas oralmente e muito rápido.
Pode-se deixar de 15 a 20 minutos para a preparação do currículo. Uma maneira de incrementar a dinâmica é chamar primeiro o Grupo 3 para a sala e quando este chegar, chamar o Grupo 2 e só depois que este chegar, chamar o Grupo 1 (que, além de tudo, terá mais tempo para preparação). Caso os membros dos outros grupos questionem, inventar uma desculpa como: “Eles já estão terminando” etc.).
Obs.: é importante que os grupos não tenham contato e só venham a descobrir a desigualdade (de tempo e de material) no momento da apresentação.
A ordem de apresentação poderá ser: Grupo 1, Grupo 2 e por último o Grupo 3 (que chegou primeiro na sala!). No momento da apresentação, o(a) coordenador(a) pode mostrar-se mais interessado dando mais tempo e fazendo perguntas para o primeiro grupo, um pouco menos para o segundo e menos ainda para o terceiro.
Perceber a reação dos jovens e ir conduzindo as “entrevistas” até que todos se apresentem.
Questões:
- O que percebemos na dinâmica? Na vida real, quais são as diferenças existentes entre os jovens de diferentes classes sociais?
- Que Políticas Públicas seriam necessárias para diminuir essas diferenças? Como o nosso grupo pode contribuir?
- O que aconteceria se todos os jovens de nossa cidade tivessem um currículo excelente? Haveria emprego para todos?
Muitos jovens acham que todos os problemas estão resolvidos se tivermos um bom currículo e formos “competitivos no mercado”. Será que basta? Que resposta podemos dar como cristãos?
Anexo 1
Como elaborar seu currículo
O currículo mostra o tipo de profissional que você é. Por isso deve ter informações precisas e coerentes para que o selecionador não se perca no meio da leitura!
Como um selecionador experiente não demora mais do que 30 segundos para identificar os pontos fortes e os pontos fracos de um currículo, é bom prestar muita atenção na redação, organização, apresentação e objetivos para não cometer nenhum deslize.
Estrutura
1. Dados Pessoais (nome, idade ou data de nascimento, endereço, estado civil, telefone, e-mail...);
2. Áreas de Interesse (funções que pretende);
3. Formação Escolar (onde cursou o 2º e o 3º grau);
4. Conhecimento de Idiomas (o que conhece de cada idioma – leitura, redação, conversação);
5. Conhecimento de Informática (quais softwares conhece e o nível de conhecimento – básico, intermediário ou avançado);
6. Cursos Extracurriculares (quais cursos participou, início e término);
7. Experiências Profissionais (se teve, onde trabalhou, período e funções que exerceu);
8. Projetos Sociais (descrição breve se participa de iniciativas comunitárias e atividades que desenvolve).
Anexo 2
Estrutura de um Currículo
1. Dados Pessoais
2. Objetivo/ Áreas de Interesse
3. Formação Escolar
4. Conhecimento de Idiomas
5. Conhecimento de Informática
6. Cursos Extracurriculares
7. Experiências Profissionais
8. Projetos Sociais
Ana Claudia Brito de Moura, assessora da Pastoral da Juventude.
Endereço eletrônico: anapj@uol.com.br
Caminhos profissionais
O caminho da escolha profissional tem, pelo menos, dois lados: o lado da pessoa (adolescente/jovem) que escolhe, e o lado da profissão (ou profissões) que serão escolhidas. Para que a escolha seja a mais acertada possível, é preciso “conversar” e conhecer estes dois lados da, talvez, decisão mais importante de nossas vidas. Primeiro é preciso conhecer-se, ou seja, saber das próprias habilidades, interesses e valores, possibilidades e limites. Depois, é preciso saber das características da outra parte: o que será que ela (a profissão) vai exigir e oferecer para mim?
O louco
No pátio de um manicômio encontrei um jovem com rosto pálido, bonito e transtornado. Sentei-me junto a ele sobre a banqueta e lhe perguntei:
- “Por que você está aqui?”
Olhou-me com olhar atônito e me disse:
- “É uma pergunta pouco oportuna a tua, mas vou respondê-la.
Meu pai queria fazer de mim um retrato dele mesmo, e assim também meu tio. Minha mãe via em mim a imagem de seu ilustre genitor. Minha irmã me apontava o marido, marinheiro, como o modelo perfeito para ser seguido. Meu irmão pensava que eu devia ser idêntico a ele: um vitorioso atleta.
E mesmo meus mestres, o doutor em filosofia, o maestro de música e o orador, eram bem convictos:
O louco
No pátio de um manicômio encontrei um jovem com rosto pálido, bonito e transtornado. Sentei-me junto a ele sobre a banqueta e lhe perguntei:
- “Por que você está aqui?”
Olhou-me com olhar atônito e me disse:
- “É uma pergunta pouco oportuna a tua, mas vou respondê-la.
Meu pai queria fazer de mim um retrato dele mesmo, e assim também meu tio. Minha mãe via em mim a imagem de seu ilustre genitor. Minha irmã me apontava o marido, marinheiro, como o modelo perfeito para ser seguido. Meu irmão pensava que eu devia ser idêntico a ele: um vitorioso atleta.
E mesmo meus mestres, o doutor em filosofia, o maestro de música e o orador, eram bem convictos:
cada um queria que eu fosse o reflexode seu vulto em um espelho.Por isso vim para cá.Acho o ambiente mais sadio.Aqui pelo menos posso ser eu mesmo”.(Kahlil Gibran. Para além das palavras)
Fábrica
(Renato Russo)
Nosso dia vai chegarTeremos nossa vezNão é pedir demais:Quero justiça,Quero trabalhar em pazNão é muito o que lhe peçoEu quero trabalho honestoEm vez de escravidãoDeve haver algum lugarOnde o mais forteNão consegue escravizarQuem não tem chanceDe onde vem a indiferençaTemperada a ferro e fogo?Quem guarda os portões da fábrica?O céu já foi azul, mas agora é cinzaE o que era verde aqui já não existeMas quem me dera acreditarQue não acontece nada de tanto brincarcom fogoQue venha o fogo entãoEsse ar deixou minha vista cansadaNada demaisNada demais.
Descrição da dinâmica:
1. Escutar (se possível) e/ou ler a música “Fábrica”, de Renato Russo. Depois, conversar sobre as expectativas de cada um(a) em relação ao ingresso no mercado de trabalho. O que espero? Quais caminhos profissionais “eu espero trilhar?”
Observação: se alguma(s) pessoa(s) do grupo já trabalha(m), pode(m) contar a sua experiência de ingresso e realização no trabalho (como se sente, problemas, vitórias).
2. Cada participante fala sobre a profissão ou profissões que gostaria de ter. Depois, o grupo busca informações sobre as profissões citadas. Além disso, o grupo pode buscar mais informações sobre as “profissões do futuro”, citadas na entrevista (p. 12 e 13) da edição de agosto de 2003 do jornal Mundo Jovem.
Observação: este trabalho de busca de informações sobre as profissões (o que são os requisitos que exigem, localização, salário etc.) pode se prolongar por vários encontros, dependendo do grau de aprofundamento que os participantes quiserem ter sobre o tema.
3. A partir da leitura da crônica “O louco”, de Kahlil Gibran, conversar sobre a influência dos adultos, sobretudo, os pais, na sua escolha profissional. Em que ajuda? Em que atrapalha?
Observação: quem coordena o encontro pode preparar com antecedência uma encenação da crônica: “O louco”.
Artigo publicado na edição 339, agosto de 2003, página 14.
Equipe Mundo Jovem.
Dentro e fora do coração
(Dinâmica utilizada para refletir o tema “drogas”)
Primeiro momento
Colocar cartaz com o desenho de um coração no centro da sala. Cada pessoa escreve, fora do coração, uma palavra que expresse o que vê e ouve das pessoas da comunidade a respeito do mundo das drogas e das vítimas da dependência.
Segundo momento
Escreve dentro do coração uma palavra que expresse o que está sendo feito para mudar a problemática das drogas em nossa comunidade e na sociedade de modo geral.
Terceiro momento
Pedir aos jovens que comparem o que está escrito dentro e fora do coração.
Quarto momento
Nossa comunidade tem agido com misericórdia para com as vítimas das drogas?
Gilma Maria de Souza Neubaner, Ipatinga, MG.
Por correio eletrônico.
Colocar cartaz com o desenho de um coração no centro da sala. Cada pessoa escreve, fora do coração, uma palavra que expresse o que vê e ouve das pessoas da comunidade a respeito do mundo das drogas e das vítimas da dependência.
Segundo momento
Escreve dentro do coração uma palavra que expresse o que está sendo feito para mudar a problemática das drogas em nossa comunidade e na sociedade de modo geral.
Terceiro momento
Pedir aos jovens que comparem o que está escrito dentro e fora do coração.
Quarto momento
Nossa comunidade tem agido com misericórdia para com as vítimas das drogas?
Gilma Maria de Souza Neubaner, Ipatinga, MG.
Por correio eletrônico.
Gincana Cooperativa em defesa do meio ambiente
1. Atitude é fundamental
Dois elementos principais: a coletividade e a solidariedade. Uma gincana requer trabalho de equipe, de grupo. Por isso, é fundamental que todos se integrem e participem ativamente. Solidariedade pressupõe auxílio mútuo, cooperação, companheirismo, troca, irmandade.
2. Um espírito diferente
Ter presente a idéia ou as idéias que irão direcionar o trabalho. Quando for organizado o conjunto das “tarefas” deixar bem claro quais são as atitudes que serão cultivadas. Ressignificar o pensamento que temos sobre gincanas como momentos de competição entre equipes, ganhadores e perdedores, pontuações, prêmios, vaias.
3. No lúdico as gerações em solidariedade
O que está por trás de tudo isso é a ação coletiva e solidária de uma comunidade (crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos) em torno de uma busca comum: a preservação da obra criada por Deus. Deste modo, preservar a dignidade humana e o planeta são tarefas inseparáveis e que devem ser trabalhadas conjuntamente. Precisamos “construir um Novo Ser e um Novo Mundo a partir de uma Nova Relação”. Por isso, existe a orientação para que seja uma gincana que envolva toda a comunidade, desde a formação das equipes participantes.
4. Agitação também é construção
A “correria” precisa ser iniciada em benefício do planeta que começa em nossa própria casa e que se chama “nossa casa”. A correria solidária de quem sai do seu mundo e decide lutar coletivamente. Correria como sinônimo de trabalho muito ativo e não de algo desordenado. Para essa correria vamos nos organizar e desenvolver a consciência comunitária e desacomodada. Correria tem tudo a ver com adolescentes e jovens!
Pontuação de Tarefas
Eliminar a lógica da competição é uma das idéias! A gincana pode ser montada com esta idéia/chave. Ex. de pontuação: as equipes recebem sementes que deverão ser plantadas ao final da gincana.
Exemplo de Tarefas
1. Montagem das equipes
2. Escolha do nome
Critério: algo ligado ao espírito do gincana (união, solidariedade, cooperação, respeito, fraternidade, amizade...) ou relacionado com a biodiversidade da região (nomes de rios, lagos, parques, animais...).
3. Entrevista com uma pessoa da comunidade (igreja, escola...) que tenha mais de 60 anos de idade, perguntando sobre qual a realidade de tudo o que envolvia a água em sua infância e juventude.
4. Elaboração e recitação de um poema relacionado ao meio ambiente.
5. Visita a uma companhia de tratamento de água (que faz a coleta, tratamento e distribuição) ou algum local onde se faça algum tipo de tratamento da água (ou o que mais se aproxime disso) e registrar quais são os passos deste processo.
6. Montagem de uma dramatização a partir de alguma música ou texto que fale sobre a temática.
7. Criação de um cartão (tipo postal) com algumas dicas de como usar e economizar água. Este material deverá ser confeccionado para distribuição na comunidade, nas escolas, nos estabelecimentos comerciais como forma de divulgar a urgência do cuidado com a água.
8. Organização de um projeto de preservação do meio ambiente que possa ser desenvolvido na escola, bairro, comunidade. No projeto deverá estar previsto como organizar a coleta e separação do lixo (tipos de lixos – seco, orgânico, metal, plásticos...), como fazer para evitar a erosão (plantio de árvores...), como fazer o tratamento da água para evitar doenças e outras formas criativas e adaptáveis à realidade e que possam contribuir para a qualidade de vida onde se vive.
9. Realização de uma visita, com a presença de todas as equipes, a algum manancial com o objetivo de conhecer e valorizar a água que se tem. Tipos de mananciais: naturais, fontes, córregos, rios, poços, estação de tratamento, fontes de captação.
Na visita aos mananciais procurar responder às questões: de onde vem a água consumida na comunidade? Qual a situação destes mananciais? O que podemos aprender fazendo esta ação de visitar?
10. Pesquisar sobre alguma entidade da região que mantenha projeto ligados às questões ambientais (água, saneamento, saúde) procurando descobrir:
a) Quais os objetivos da entidade/do projeto?
b) Quem pode participar?
c) Quais os resultados das ações da entidade/do projeto na realidade?
d) Quais as dificuldades enfrentadas?
e) Como é trabalhado o papel do poder público nestas questões? Como é vista a legislação?
f) Qual o grau de envolvimento e participação de adolescentes e jovens nas ações desenvolvidas?
g) Outras questões que sejam importantes.
Obs.: a gincana e outros materiais para dinamização de reflexões sobre a temática serão encontrados no subsídio “CF e os jovens”, produzido pela Pastoral da Juventude do Brasil e que pode ser adquirido nas livrarias Paulinas.
VÍDEO
ÁGUA, vida e cidadania
Instrumento de reflexão sobre o significado e a importância da água e do cuidado com o ambiente no planeta. A água é fonte de vida. Sem acesso a este e outros bens essenciais não é possível alcançar a cidadania. Que atitudes vamos tomar? Este vídeo pode ser adquirido no Mundo Jovem ou no IPJ.
Custa R$ 25,00.
Subsídio elaborado pela Equipe do IPJ (Instituto de Pastoral de Juventude),
Porto Alegre, RS.
Endereço eletrônico: ipjdepoa@terra.com.br - Fone: 0 (xx) (51) 3328-7009.
Site: http://www.ipjdepoa.org.br
Dois elementos principais: a coletividade e a solidariedade. Uma gincana requer trabalho de equipe, de grupo. Por isso, é fundamental que todos se integrem e participem ativamente. Solidariedade pressupõe auxílio mútuo, cooperação, companheirismo, troca, irmandade.
2. Um espírito diferente
Ter presente a idéia ou as idéias que irão direcionar o trabalho. Quando for organizado o conjunto das “tarefas” deixar bem claro quais são as atitudes que serão cultivadas. Ressignificar o pensamento que temos sobre gincanas como momentos de competição entre equipes, ganhadores e perdedores, pontuações, prêmios, vaias.
3. No lúdico as gerações em solidariedade
O que está por trás de tudo isso é a ação coletiva e solidária de uma comunidade (crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos) em torno de uma busca comum: a preservação da obra criada por Deus. Deste modo, preservar a dignidade humana e o planeta são tarefas inseparáveis e que devem ser trabalhadas conjuntamente. Precisamos “construir um Novo Ser e um Novo Mundo a partir de uma Nova Relação”. Por isso, existe a orientação para que seja uma gincana que envolva toda a comunidade, desde a formação das equipes participantes.
4. Agitação também é construção
A “correria” precisa ser iniciada em benefício do planeta que começa em nossa própria casa e que se chama “nossa casa”. A correria solidária de quem sai do seu mundo e decide lutar coletivamente. Correria como sinônimo de trabalho muito ativo e não de algo desordenado. Para essa correria vamos nos organizar e desenvolver a consciência comunitária e desacomodada. Correria tem tudo a ver com adolescentes e jovens!
Pontuação de Tarefas
Eliminar a lógica da competição é uma das idéias! A gincana pode ser montada com esta idéia/chave. Ex. de pontuação: as equipes recebem sementes que deverão ser plantadas ao final da gincana.
Exemplo de Tarefas
1. Montagem das equipes
2. Escolha do nome
Critério: algo ligado ao espírito do gincana (união, solidariedade, cooperação, respeito, fraternidade, amizade...) ou relacionado com a biodiversidade da região (nomes de rios, lagos, parques, animais...).
3. Entrevista com uma pessoa da comunidade (igreja, escola...) que tenha mais de 60 anos de idade, perguntando sobre qual a realidade de tudo o que envolvia a água em sua infância e juventude.
4. Elaboração e recitação de um poema relacionado ao meio ambiente.
5. Visita a uma companhia de tratamento de água (que faz a coleta, tratamento e distribuição) ou algum local onde se faça algum tipo de tratamento da água (ou o que mais se aproxime disso) e registrar quais são os passos deste processo.
6. Montagem de uma dramatização a partir de alguma música ou texto que fale sobre a temática.
7. Criação de um cartão (tipo postal) com algumas dicas de como usar e economizar água. Este material deverá ser confeccionado para distribuição na comunidade, nas escolas, nos estabelecimentos comerciais como forma de divulgar a urgência do cuidado com a água.
8. Organização de um projeto de preservação do meio ambiente que possa ser desenvolvido na escola, bairro, comunidade. No projeto deverá estar previsto como organizar a coleta e separação do lixo (tipos de lixos – seco, orgânico, metal, plásticos...), como fazer para evitar a erosão (plantio de árvores...), como fazer o tratamento da água para evitar doenças e outras formas criativas e adaptáveis à realidade e que possam contribuir para a qualidade de vida onde se vive.
9. Realização de uma visita, com a presença de todas as equipes, a algum manancial com o objetivo de conhecer e valorizar a água que se tem. Tipos de mananciais: naturais, fontes, córregos, rios, poços, estação de tratamento, fontes de captação.
Na visita aos mananciais procurar responder às questões: de onde vem a água consumida na comunidade? Qual a situação destes mananciais? O que podemos aprender fazendo esta ação de visitar?
10. Pesquisar sobre alguma entidade da região que mantenha projeto ligados às questões ambientais (água, saneamento, saúde) procurando descobrir:
a) Quais os objetivos da entidade/do projeto?
b) Quem pode participar?
c) Quais os resultados das ações da entidade/do projeto na realidade?
d) Quais as dificuldades enfrentadas?
e) Como é trabalhado o papel do poder público nestas questões? Como é vista a legislação?
f) Qual o grau de envolvimento e participação de adolescentes e jovens nas ações desenvolvidas?
g) Outras questões que sejam importantes.
Obs.: a gincana e outros materiais para dinamização de reflexões sobre a temática serão encontrados no subsídio “CF e os jovens”, produzido pela Pastoral da Juventude do Brasil e que pode ser adquirido nas livrarias Paulinas.
VÍDEO
ÁGUA, vida e cidadania
Instrumento de reflexão sobre o significado e a importância da água e do cuidado com o ambiente no planeta. A água é fonte de vida. Sem acesso a este e outros bens essenciais não é possível alcançar a cidadania. Que atitudes vamos tomar? Este vídeo pode ser adquirido no Mundo Jovem ou no IPJ.
Custa R$ 25,00.
Subsídio elaborado pela Equipe do IPJ (Instituto de Pastoral de Juventude),
Porto Alegre, RS.
Endereço eletrônico: ipjdepoa@terra.com.br - Fone: 0 (xx) (51) 3328-7009.
Site: http://www.ipjdepoa.org.br
Queremos pautar as razões do nosso viver
O Dia Nacional da Juventude (DNJ) é celebrado há 23 anos, com momentos fortes da vida juvenil: encontrões, manifestações, missões, apresentações culturais... Nesse ano, desejamos dar continuidade ao ciclo de debates iniciado com a Campanha da Fraternidade e com o centenário de nascimento de Dom Helder Câmara. Sua profecia inspirou o eixo das atividades permanentes da PJB: “Temos mil razões para viver!”.
O tema do DNJ desse ano é a “Juventude e os Meios de Comunicação” e o lema é “Queremos pautar as razões do nosso viver!”. É nesse momento, também, que queremos denunciar toda a visão equivocada sobre a juventude e colocar na pauta de discussões da mídia, da sociedade e da Igreja, a verdadeira realidade, anunciar os sonhos e todas as razões do nosso viver: justiça, vida digna, liberdade, paz, amor para todos e todas.
Os subsídios ajudam
Com os materiais que foram elaborados, queremos pensar a mídia como ferramenta que gera a vida e ao mesmo tempo como nós somos instrumentos de comunicação para os outros e as outras. Algumas questões que foram pensadas para o subsídio de preparação ao DNJ podem nos ajudar a refletir, dialogar, fazer diferente:
• Qual a importância da comunicação em nossa vida? Como ela influencia nossos relacionamentos? Que meios usamos para nos comunicar, expor nossas idéias, mostrar quem somos? A forma como os jovens são apresentados nos meios de comunicação é verdadeira?
• Que inspiração nos dá o lema “queremos pautar as razões do nosso viver”?
Precisamos compreender que a juventude não é produto e nem o consumidor em ênfase. Queremos que a juventude seja protagonista, que ela produza comunicação, que ela se encante pela vida, que saiba utilizar os meios de comunicação para, com democracia, mostrar suas idéias, sua cara, seus projetos, sua visão de mundo... É momento de pautar a esperança, a disponibilidade de construir uma nova sociedade, onde todos tenham seu espaço reconhecido e legitimado.
Se conhecem jovens que produzem sua própria comunicação, seja em rádio comunitária, jornal da escola, linguagens artísticas, façam contato com eles e partilhem suas experiências, façam parcerias.
No material do DNJ há uma discussão interessante sobre a Educomunicação. Vou reproduzi-la aqui para que vocês possam identificar pistas de trabalho com os jovens do seu grupo, da sua turma de escola, da sua organização juvenil.
O que é Educomunicação?
Segundo Verônica Rezende, “educação e comunicação nunca estiveram tão próximos”. A Educomunicação surge visando à aproximação entre os profissionais de ambos os campos (educação e comunicação), buscando a formação para a cidadania e a abertura de espaço, na mídia, para a expressão dos jovens.
Essa nova área, surgida na Universidade de São Paulo, que conta com curso de pós-graduação, é direcionada ou a profissionais de comunicação que se preocupam com a educação, ou a educadores que refletem sobre a influência da mídia na formação especialmente dos jovens para o exercício da cidadania”.
O professor Ismar de Oliveira Soares exemplifica: “Quando temos notícia de que grupos de adolescentes, numa escola da periferia de uma grande cidade como São Paulo, trabalhando de forma colaborativa em torno de um computador, planejando o jornal da escola ou criando seus web-rádios. Consideramos como educomunicativa, também, a proposta de um jornal, de uma revista ou de uma emissora de TV de dedicar espaço específico e tempo para a área da educação, colaborando com os educadores na divulgação de ações que tenham como eixo central a participação dos membros das comunidades em ações voltadas para a ampliação das formas de expressão, para o fortalecimento da auto-estima dos jovens e para práticas de cidadania”.
Raquel Pulita,
O tema do DNJ desse ano é a “Juventude e os Meios de Comunicação” e o lema é “Queremos pautar as razões do nosso viver!”. É nesse momento, também, que queremos denunciar toda a visão equivocada sobre a juventude e colocar na pauta de discussões da mídia, da sociedade e da Igreja, a verdadeira realidade, anunciar os sonhos e todas as razões do nosso viver: justiça, vida digna, liberdade, paz, amor para todos e todas.
Os subsídios ajudam
Com os materiais que foram elaborados, queremos pensar a mídia como ferramenta que gera a vida e ao mesmo tempo como nós somos instrumentos de comunicação para os outros e as outras. Algumas questões que foram pensadas para o subsídio de preparação ao DNJ podem nos ajudar a refletir, dialogar, fazer diferente:
• Qual a importância da comunicação em nossa vida? Como ela influencia nossos relacionamentos? Que meios usamos para nos comunicar, expor nossas idéias, mostrar quem somos? A forma como os jovens são apresentados nos meios de comunicação é verdadeira?
• Que inspiração nos dá o lema “queremos pautar as razões do nosso viver”?
Precisamos compreender que a juventude não é produto e nem o consumidor em ênfase. Queremos que a juventude seja protagonista, que ela produza comunicação, que ela se encante pela vida, que saiba utilizar os meios de comunicação para, com democracia, mostrar suas idéias, sua cara, seus projetos, sua visão de mundo... É momento de pautar a esperança, a disponibilidade de construir uma nova sociedade, onde todos tenham seu espaço reconhecido e legitimado.
Se conhecem jovens que produzem sua própria comunicação, seja em rádio comunitária, jornal da escola, linguagens artísticas, façam contato com eles e partilhem suas experiências, façam parcerias.
No material do DNJ há uma discussão interessante sobre a Educomunicação. Vou reproduzi-la aqui para que vocês possam identificar pistas de trabalho com os jovens do seu grupo, da sua turma de escola, da sua organização juvenil.
O que é Educomunicação?
Segundo Verônica Rezende, “educação e comunicação nunca estiveram tão próximos”. A Educomunicação surge visando à aproximação entre os profissionais de ambos os campos (educação e comunicação), buscando a formação para a cidadania e a abertura de espaço, na mídia, para a expressão dos jovens.
Essa nova área, surgida na Universidade de São Paulo, que conta com curso de pós-graduação, é direcionada ou a profissionais de comunicação que se preocupam com a educação, ou a educadores que refletem sobre a influência da mídia na formação especialmente dos jovens para o exercício da cidadania”.
O professor Ismar de Oliveira Soares exemplifica: “Quando temos notícia de que grupos de adolescentes, numa escola da periferia de uma grande cidade como São Paulo, trabalhando de forma colaborativa em torno de um computador, planejando o jornal da escola ou criando seus web-rádios. Consideramos como educomunicativa, também, a proposta de um jornal, de uma revista ou de uma emissora de TV de dedicar espaço específico e tempo para a área da educação, colaborando com os educadores na divulgação de ações que tenham como eixo central a participação dos membros das comunidades em ações voltadas para a ampliação das formas de expressão, para o fortalecimento da auto-estima dos jovens e para práticas de cidadania”.
Raquel Pulita,
integrante da ONG Trilha Cidadã, da Comissão Nacional de Assessores(as) da PJ e da Comissão Colegiada de Assessoria do Setor Juventude da CNBB.
Endereço eletrônico: rpulita@terra.com.br
Artigo publicado na edição 391, outubro de 2008, página 2.
Dinâmica
Uma idéia na cabeça e uma câmera na mão
1) Proponha aos jovens que escrevam uma pequenina história, contando aventuras, acontecimentos do dia-a-dia, histórias de terror, notícias engraçadas ou o que mais der vontade.
2) As historinhas devem ser narradas em oito frases simples, que depois devem ser, cada frase, transformada num desenho. O resultado é uma pequena história em quadrinhos.
3) Proponha a eles que realizem um pequeno vídeo a partir da historinha.
O vídeo pode ser com personagens de verdade ou com bonecos. Estude com eles noções de enquadramento, iluminação, entonações de vozes etc., para que fique tudo o mais legal possível. Peça ajuda ao professor de artes ou de teatro e não se esqueça de que tudo deve ser bem divertido.
Outra possibilidade é recorrer aos materiais oferecidos pelo Mundo Jovem e pelos Centros e Institutos de Juventude para continuar a discussão ou implementação de uma mídia alternativa na comunidade, na escola e no bairro.
Amor ou aparência?
Objetivo: focalizar a diferença que existe entre atitudes mecânicas e gestos carinhosos.
Material: papel e fita dupla face..
Desenvolvimento: conforme as pessoas forem chegando, recebem um papel para colar na testa, sem poder ler o que está escrito nele. Ao sinal, cada um começa a realizar o que está escrito na testa da pessoa que está em sua frente. Quando outro sinal for dado, cada pessoa tentará acertar o que está escrito na sua própria testa.
Sugestão de tarefas: aperte a minha mão; converse comigo; me conte um caso; preciso de um sorriso; preciso de um abraço; faça uma careta; me conte um segredo; me dê um beijo; me fale do amor. Em seguida organize a turma em círculo e comente sobre a questão das aparências.
Para refletir: às vezes, a pessoa age como máquina, repetindo gestos mecanicamente para agradar àqueles que estão ao redor, mas na verdade o sentimento não é sincero.
Fonte: livro Dinâmicas Criativas, enviado por Flora Barreto, Guanambi, BA.
Material: papel e fita dupla face..
Desenvolvimento: conforme as pessoas forem chegando, recebem um papel para colar na testa, sem poder ler o que está escrito nele. Ao sinal, cada um começa a realizar o que está escrito na testa da pessoa que está em sua frente. Quando outro sinal for dado, cada pessoa tentará acertar o que está escrito na sua própria testa.
Sugestão de tarefas: aperte a minha mão; converse comigo; me conte um caso; preciso de um sorriso; preciso de um abraço; faça uma careta; me conte um segredo; me dê um beijo; me fale do amor. Em seguida organize a turma em círculo e comente sobre a questão das aparências.
Para refletir: às vezes, a pessoa age como máquina, repetindo gestos mecanicamente para agradar àqueles que estão ao redor, mas na verdade o sentimento não é sincero.
Fonte: livro Dinâmicas Criativas, enviado por Flora Barreto, Guanambi, BA.
Escolha suas lideranças
Objetivo: Dar-se conta da percepção que o grupo tem de cada um de seus componentes; possibilitar a identificação de lideranças.
Material: Papel ofício e lápis.
Desenvolvimento:
1) Formar subgrupos.
2) Cada subgrupo ocupa um lugar na sala, sentado.
3) O facilitador distribui papel e lápis para cada subgrupo, que deve escolher, dentre todos os participantes do grupo, lideranças para as seguintes situações:
- um piquenique;
- uma festa dançante;
- um ato religioso;
- um grupo de estudo;
- uma greve estudantil;
- campanha para arrecadação de alimentos;
- mutirão para construção de uma casa;
- uma gincana;
- um aniversário-surpresa.
4) Os subgrupos apresentam suas escolhas e as justificam.
5) Cada participante deve anotar as situações para as quais foi indicado.
6) Plenário - analisar e refletir as indicações feitas:
- comentar as indicações recebidas;
- comentar as indicações com as quais concorda e/ou discorda;
- partilhar com o grupo o que lhe chamou mais a atenção?
7) Fechamento: o facilitador coloca para todos que quanto mais lideranças houver num grupo, mais rico este será, pois assim se aproveitam as diferenças e aptidões individuais para o benefício coletivo.
Fonte: Projeto Crescer e Ser
Dinâmica publicada junto ao artigo "Como preparar novas lideranças" na edição nº 376, jornal Mundo Jovem, maio de 2007, página 7.
Dinamizando o grupo
Objetivo: Promover a comunicação entre todos os participantes do grupo.
Material: Papel ofício e lápis.
Desenvolvimento:
1) Grupo em círculo, sentado.
2) Cada participante recebe uma folha de ofício em branco, escrevendo o seu nome no alto dela.
3) A um sinal do facilitador, todos passam a folha para o vizinho da direita, para que este possa escrever uma mensagem destinada à pessoa cujo nome se encontra no alto da folha.
4) Assim, sucessivamente, todos escrevem para todos até que a folha retorne ao ponto de origem.
5) Fazer a leitura silenciosa das mensagens recebidas.
6) Em um plenário, comentar com o grupo o seu trabalho:
- O que foi surpresa para você?
- O que já esperava?
- O que mais o(a) tocou?
Fonte: Projeto Memorial Pirajá - Bahia.
família que tenho ou
A família que gostaria de ter
Objetivo: perceber as semelhanças e diferenças entre a família real e a desejada.
Material necessário: papel ofício e lápis.
Desenvolvimento:
1º - Grupo em círculo, sentado.
2º - Distribuir a cada participante uma folha de papel e lápis.
Solicitar que façam um traço no meio da folha, escrevendo de um lado “A família que tenho” e, do outro, “A família que gostaria de ter”.
3º - Pedir que descrevam, individualmente, sua família real e a desejada, nos locais correspondentes. Tempo.
4º - Formar subgrupos para discussão dos seguintes pontos:
- Que pontos em comum eu encontro entre a família que tenho e a que gostaria de ter?
- O que há de semelhante entre a família que tenho e as dos demais componentes do subgrupo?
- O que há de semelhante entre a família que eu e meus companheiros gostaríamos de ter?
- O que é possível fazer para aproximar a família real da família ideal?
5º - Plenário: apresentação das conclusões.
Fonte: Projeto Adolescência Criativa Olodum
onversando com meu corpo
Objetivo: Aprofundar a relação com o próprio corpo; fortalecer a auto-estima.
Material: gravador ou toca-cd.
Desenvolvimento:
1) Grupo espalhado pela sala, deitado. Pôr música suave.
2) Relaxar todo o corpo no chão. Permanecer em silêncio e de olhos fechados.
3) Sentir cada parte do corpo à medida que o facilitador as enumera. O facilitador deve nomear as partes do corpo, começando pela cabeça, indo até os pés, solicitando que os participantes façam contato com as mesmas e relaxem. Tempo.
4) Identificar as partes de que mais gosta e as de que menos gosta.
5) Enviar uma mensagem positiva à parte do corpo de que mais gosta.
6) Enviar uma mensagem positiva à parte do corpo de que menos gosta.
7) Lentamente, começar a movimentar-se, até espreguiçar.
8) Abrir os olhos e sentar em círculo.
9) Plenário - compartilhar com o grupo os sentimentos vividos:
• Como cada um está se sentindo?
• Qual o sentimento mais forte que você vivenciou durante a dinâmica?
• O que lhe chamou a atenção sobre si mesmo?
Fonte: Projeto Crescer e Ser
Dinâmica publicada na edição nº 371, outubro de 2006, página 7.
Dia do Estudante
“Roteiro para trabalho em sala de aula”
Objetivo: Discutir sobre o papel do(a) estudante na luta por direitos e motivar a organização da Semana do(a) Estudante 2006 na escola.
Ambiente: Frases cortadas em forma de quebra-cabeça e embaralhadas, com pedaços para todos os participantes. Elas devem falar sobre Protagonismo Estudantil, a organização dos(as) estudantes, seus espaços de atuação e as lutas estudantis. Exemplos de frases: “Somos jovens e queremos viver de forma plena e bela a nossa cidadania”, “Somos estudantes e nos organizamos para fazer a diferença em nosso país”, “Na escola há muitos espaços que podem ser ocupados para a luta e mobilização pelos direitos dos estudantes”, “Devemos exercer nossa cidadania e lutar pela garantia dos direitos a todos e todas”.
Passos:
1º
Ouvir a música “Vamos fazer um filme” (Renato Russo)
2º
Enquanto a música toca, cada participante deve pegar um pedaço do quebra-cabeça.
3º
Motivar para que os(as) participantes montem as frases. Cada grupo será formado ao unir os pedaços do quebra-cabeça.
4º
Cada grupo discute sobre o conteúdo da frase que montou e o que pode ser feito para que essas frases possam se tornar realidade na sua escola.
5º
A apresentação dos grupos pode ser feita através de texto, encenação etc. que represente como seria a escola se a frase em questão fosse realidade. As ações sugeridas nos grupos podem ser listadas em um cartaz.
6º
Motivar para que a turma discuta, a partir das sugestões dos grupos, quais as ações podem ser realizadas na escola durante a Semana do(a) Estudante.
7º
Ouvir novamente a música.
8º
Concluir motivando os(as) estudantes a se organizarem para desenvolverem essas ações.
Solicitação de materiais para trabalho com jovens estudantes:
Secretaria Nacional da PJE
Av. Luiz Manoel Gonzaga, 744
CEP: 90470-280 - Porto Alegre - RS
Endereço eletrônico: secretaria.pje@gmail.com
Fone/fax: (51) 3328-7009
Dos sonhos à realidade
Objetivo: Partilhar sonhos individuais e coletivos.
Material: papelógrafos e pincéis atômicos.
Desenvolvimento:
1) Grupo em círculo, de pé.
2) Formar duplas. Pedir que as duplas se espalhem pela sala e sentem-se.
3) O facilitador solicita que cada participante da dupla complete a frase:
“O maior sonho de minha vida é...”, compartilhando este sonho com seu par.
4) Quando as duplas tiverem concluído sua conversa, pedir que formem quartetos nos quais compartilhem resumidamente seus sonhos e completem a frase: “para tornar o meu sonho realidade eu...”
5) Juntar os quartetos, formando subgrupos de oito, solicitando que completem a frase: “O Brasil dos meus sonhos...”
6) Formar grupos de 16 pessoas para discutir: “Para o Brasil chegar a ser o país que eu sonho, é necessário...”
7) Pedir que cada subgrupo escolha um relator, entregando-lhe uma folha de papelógrafo e canetas para escrever as conclusões do subgrupo.
8) Apresentação de cada subgrupo.
9) Plenário - compartilhar observações e conclusões:
• O que mais lhe chamou a atenção durante as discussões sucessivas?
• O que aprendeu com o trabalho?
• Foi possível perceber semelhanças, diferenças e/ou contradições entre os sonhos pessoais e os sonhos para o país? Quais?
• Se o sonho pessoal de cada um do grupo se concretizasse, o Brasil se tornaria um país melhor? Como?
• Se os sonhos do grupo para o Brasil se concretizassem, a vida de cada um melhoraria? Como?
10) Fechamento: o facilitador aponta a interdependência entre os sonhos pessoais e os coletivos, chamando a atenção para a necessidade de cada indivíduo contribuir para a realização de um ideal maior em prol da coletividade.
Fonte: Feizi Milani e Márcia Lacerda.
Dinâmica publicada na edição nº 371, outubro de 2006, página 19.
Gincana Para a Semana da Pátria
1.Cidadania se aprende com exercícios de participação. Uma gincana requer trabalho de equipe, envolvimento, que todos se integrem e participem ativamente.
2. Cooperação: ter clareza de que as idéias que vão direcionar o trabalho não serão de competição, mas de cooperação. As tarefas terão esse objetivo.
3. Aprender brincando: o que se deseja é favorecer o envolvimento da comunidade (crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos) em torno de uma busca comum: crescer na consciência de que é cidadão quem participa e se envolve.
4. Indignação geradora de transformação: a indignação dos descontentes não pode ficar sufocada, mas gerar energia para buscar mudanças, para decidir a lutar e trabalhar coletivamente pelas mudanças que se deseja. Entender indignação como sinônimo de trabalho ativo e não de algo desordenado.
Pontuação e premiação:
Ao contrário de estimular a competição, estimular a cooperação e a alegria da participação. Exemplo: pontuar pelas atitudes: a equipe que mais movimentou pessoas, que demonstrou mais alegria, criatividade. Prêmio: Exemplo: as equipes recebem sementes para serem plantadas ao final da gincana.
Exemplo de tarefas
1 - Montagem das equipes (mistas, integrando idades)
2 - Escolha dos nomes – algo ligado ao espírito da gincana (consciência, união, solidariedade, cooperação, respeito, amizade...).
3 - Exemplos de tarefas:
- Entrevista com uma pessoa da comunidade, de mais ou menos 60 anos, para perguntar como era o voto no Brasil quando ela era jovem (com que idade era permitido votar, quem votava, que partidos existiam, como era o processo da eleição, o que havia de curioso...) e como isso evoluiu.
- Montagem de dramatização a partir de uma música, retratando o Brasil que temos e o Brasil que queremos.
- Fazer uma paródia de música conhecida, e nela falar sobre a importância do voto.
- Criação de uma camiseta, com mensagem que fale de cidadania, participação.
- Fazer um vídeo de cinco minutos com jovens de 16 anos, que vão votar pela primeira vez, falando de como estão se preparando para as eleições.
- Gravar 10 minutos de um horário político e contar quantos partidos apareceram. Apresentar uma lista das propostas possíveis de se realizar e das que são só promessas.
- Entrevistar uma ONG ou algum grupo da comunidade para conhecer qual trabalho social realiza e depois apresentar.
- Encaminhar cinco crianças para fazerem o registro de nascimento.
- Cada equipe organizar faixas, bandeiras e formar blocos com os excluídos da comunidade, dando voz àqueles que muitas vezes ficam esquecidos.
Fonte: Jornal Mundo Jovem.
2. Cooperação: ter clareza de que as idéias que vão direcionar o trabalho não serão de competição, mas de cooperação. As tarefas terão esse objetivo.
3. Aprender brincando: o que se deseja é favorecer o envolvimento da comunidade (crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos) em torno de uma busca comum: crescer na consciência de que é cidadão quem participa e se envolve.
4. Indignação geradora de transformação: a indignação dos descontentes não pode ficar sufocada, mas gerar energia para buscar mudanças, para decidir a lutar e trabalhar coletivamente pelas mudanças que se deseja. Entender indignação como sinônimo de trabalho ativo e não de algo desordenado.
Pontuação e premiação:
Ao contrário de estimular a competição, estimular a cooperação e a alegria da participação. Exemplo: pontuar pelas atitudes: a equipe que mais movimentou pessoas, que demonstrou mais alegria, criatividade. Prêmio: Exemplo: as equipes recebem sementes para serem plantadas ao final da gincana.
Exemplo de tarefas
1 - Montagem das equipes (mistas, integrando idades)
2 - Escolha dos nomes – algo ligado ao espírito da gincana (consciência, união, solidariedade, cooperação, respeito, amizade...).
3 - Exemplos de tarefas:
- Entrevista com uma pessoa da comunidade, de mais ou menos 60 anos, para perguntar como era o voto no Brasil quando ela era jovem (com que idade era permitido votar, quem votava, que partidos existiam, como era o processo da eleição, o que havia de curioso...) e como isso evoluiu.
- Montagem de dramatização a partir de uma música, retratando o Brasil que temos e o Brasil que queremos.
- Fazer uma paródia de música conhecida, e nela falar sobre a importância do voto.
- Criação de uma camiseta, com mensagem que fale de cidadania, participação.
- Fazer um vídeo de cinco minutos com jovens de 16 anos, que vão votar pela primeira vez, falando de como estão se preparando para as eleições.
- Gravar 10 minutos de um horário político e contar quantos partidos apareceram. Apresentar uma lista das propostas possíveis de se realizar e das que são só promessas.
- Entrevistar uma ONG ou algum grupo da comunidade para conhecer qual trabalho social realiza e depois apresentar.
- Encaminhar cinco crianças para fazerem o registro de nascimento.
- Cada equipe organizar faixas, bandeiras e formar blocos com os excluídos da comunidade, dando voz àqueles que muitas vezes ficam esquecidos.
Fonte: Jornal Mundo Jovem.
Gincana Para a Semana da Pátria
1.Cidadania se aprende com exercícios de participação. Uma gincana requer trabalho de equipe, envolvimento, que todos se integrem e participem ativamente.
2. Cooperação: ter clareza de que as idéias que vão direcionar o trabalho não serão de competição, mas de cooperação. As tarefas terão esse objetivo.
3. Aprender brincando: o que se deseja é favorecer o envolvimento da comunidade (crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos) em torno de uma busca comum: crescer na consciência de que é cidadão quem participa e se envolve.
4. Indignação geradora de transformação: a indignação dos descontentes não pode ficar sufocada, mas gerar energia para buscar mudanças, para decidir a lutar e trabalhar coletivamente pelas mudanças que se deseja. Entender indignação como sinônimo de trabalho ativo e não de algo desordenado.
Pontuação e premiação:
Ao contrário de estimular a competição, estimular a cooperação e a alegria da participação. Exemplo: pontuar pelas atitudes: a equipe que mais movimentou pessoas, que demonstrou mais alegria, criatividade. Prêmio: Exemplo: as equipes recebem sementes para serem plantadas ao final da gincana.
Exemplo de tarefas
1 - Montagem das equipes (mistas, integrando idades)
2 - Escolha dos nomes – algo ligado ao espírito da gincana (consciência, união, solidariedade, cooperação, respeito, amizade...).
3 - Exemplos de tarefas:
- Entrevista com uma pessoa da comunidade, de mais ou menos 60 anos, para perguntar como era o voto no Brasil quando ela era jovem (com que idade era permitido votar, quem votava, que partidos existiam, como era o processo da eleição, o que havia de curioso...) e como isso evoluiu.
- Montagem de dramatização a partir de uma música, retratando o Brasil que temos e o Brasil que queremos.
- Fazer uma paródia de música conhecida, e nela falar sobre a importância do voto.
- Criação de uma camiseta, com mensagem que fale de cidadania, participação.
- Fazer um vídeo de cinco minutos com jovens de 16 anos, que vão votar pela primeira vez, falando de como estão se preparando para as eleições.
- Gravar 10 minutos de um horário político e contar quantos partidos apareceram. Apresentar uma lista das propostas possíveis de se realizar e das que são só promessas.
- Entrevistar uma ONG ou algum grupo da comunidade para conhecer qual trabalho social realiza e depois apresentar.
- Encaminhar cinco crianças para fazerem o registro de nascimento.
- Cada equipe organizar faixas, bandeiras e formar blocos com os excluídos da comunidade, dando voz àqueles que muitas vezes ficam esquecidos.
Fonte: Jornal Mundo Jovem.
Imagem do corpo
Objetivo: Desenvolver a consciência dos jovens em relação ao seu físico; perceber o papel dos meios de comunicação ao influenciar nossa auto-imagem e como esta afeta nossa conduta; introduzir um conceito mais amplo de beleza.
Material: cartolina, revistas, tesouras, cola e papel cortado em pedaços.
Desenvolvimento:
1º - Dividir os participantes em dois grupos segundo o sexo:
meninos e meninas (se for necessário, subdividir cada metade para que se formem equipes de cinco ou seis pessoas).
2º - Pedir ao grupo das meninas que faça uma colagem sobre o homem ideal e ao grupo dos meninos, sobre a mulher ideal.
3º - Cada subgrupo apresenta sua colagem aos demais.
4º - Plenário: discutir os seguintes pontos:
- Quais atributos nas mulheres atraem os homens?
- Quais atributos nos homens atraem as mulheres?
- Que diferença entre homens e mulheres você percebe, analisando os trabalhos apresentados?
- O que, para você, é mais importante na escolha do parceiro?
- Qual o papel que a imagem corporal ocupa na sua escolha?
- Como se forma em nós a idéia de “corpo atraente”?
5º - Fechamento: o facilitador conclui o trabalho mostrando que existe uma beleza além da física, chamando a atenção para a importância desta beleza interior estar refletida no físico, pois é ela que ilumina e dá cor ao ser humano.
Fonte: Projeto Adolescência Criativa Olodum
“O teatro é dinâmica”
A arte de encenar é uma das formas mais ricas de comunicação. Estes exercícios aqui apresentados poderão ser um incentivo e motivação para criar grupos de teatro. Veja como é fácil teatralizar. Sugerimos que se convide alguém especializado e se promova uma oficina de teatro na escola ou no grupo
Construindo o circo
É aconselhável, para fazer os exercícios propostos, preparar devidamente o local. Há diversas possibilidades: palco de teatro; sala enfeitada com cartazes e faixas sobre o tema; chão desenhado com giz para transformar o ambiente em lugar apropriado etc.
Oferecemos algumas sugestões para construir um circo. O circo relembra momentos felizes e descontraídos da infância.
Material necessário:
- tiras de papel ou plástico compridas e resistentes;
- barbante de nylon ou de algodão;
- arame fino;
- martelo, alicate, tesoura.
Como fazer:
1 - Corta-se um número suficiente de tiras grandes (de cinco a dez metros, de acordo com o tamanho que se queira dar ao circo) de modo a cobrir o espaço desejado.
2 - Fazer o eixo central redondo de arame ou barbante.
3 - Ata-se uma das pontas das fitas ao eixo central.
4 - Pendura-se o conjunto, tendo, assim, o lugar do mastro central e o centro da lona.
5 - Prendem-se as pontas sobrantes das fitas no chão.
6 - Para dar o acabamento final, passar fios de barbante entre as fitas à distância de mais ou menos dois metros, dando um formato redondo-oval ao conjunto, como mostra o desenho.
7 - Colocar almofadas e escolher um bom aparelho de som com opções de fitas ou cds. Agora é só escolher um palhaço para a animação!
1º Aquecimento
Descrição:
Estando todos devidamente instalados no circo, o coringa ou animador, motiva para uma partilha sobre as lembranças despertadas pelo circo. O que mais atraía? Todos são convidados a falar.
A seguir, bate-se um papo sobre a figura do palhaço. O coringa pode utilizar estes elementos:
- palhaço é figura do anti-herói;
- trapalhão, pois não tem compromisso com o “certinho”;
- brinca com a vida e dela é eterno aprendiz;
- bonito, porque é alegre;
- quanto mais espontâneo for, mais adorável se torna.
Todos, em sintonia com o ambiente, dançam livremente, orientados pelo coringa. Com uma música, despedimos nossa timidez, repressão e vergonha.
Possibilidade de aplicação:
- descontrair;
- criar necessidade de expressão;
- criar clima para participação;
- preparar atividades posteriores.
2º Cumprimento de orelha
Descrição:
Cumprimentar-se mutuamente com as orelhas.
Mãos para trás; música de fundo...
1... 2... 3... Começando!
Após todos terem se cumprimentado, convidá-los a retornarem aos seus lugares.
Possibilidade de aplicação:
- aquecer;
- descontrair;
- desinibir;
- quebrar barreiras.
3º Mexendo o corpo
Descrição:
Estando todos de pé, o coringa os convida a caminhar em círculo, batendo palmas compassadamente.
A seguir, continuar batendo palmas e caminhar na ponta dos pés...
Bater palmas, caminhar na ponta dos pés e mexer o quadril.
Bater palmas, caminhar na ponta dos pés, mexer o quadril e movimentar os braços...
Bater palmas, caminhar na ponta dos pés, mexer o quadril, movimentar os braços e girar a cabeça.
Para terminar, fazer tudo isso e cantar: tarará... tum-tum, tarará, tum-tum...
Possibilidade de aplicação:
- destensionar;
- aquecer;
- criar clima de concentração.
4º Hipnose
Descrição:
Todos ficam de pé, em duplas, um defronte do outro.
Tirar “par ou ímpar”. Quem ganhar, coloca a mão a um palmo do rosto do outro.
O coringa diz: “vamos fazer o exercício do poder. Vamos hipnotizar o outro!”
Com movimentos lentos no início, aquele que está “mandando”, vai levar o outro por onde quiser.
Irá “hipnotizando” o outro com o exercício das mãos, sem tocá-lo. Nunca esquecer a distância de um palmo do nariz do outro.
É importante o coringa ir lembrando que cada um é “responsável pelo corpo do outro”.
1... 2... 3... Começando!
Música de fundo pra ajudar a concentração. Manter silêncio.
Depois de mais ou menos quatro minutos, o coringa motiva para se inverter a posição e se recomeça o exercício: 1... 2... 3... Começando!
Terminando, assentados, provoca-se a discussão: Que sentiu? Que posição preferiu?
Continuará a dinâmica com o exercício mútuo de “hipnose”: mandar e obedecer ao mesmo tempo. É um jogo de entrosamento sincronizado: “você olha a mão do seu parceiro e ele olha a sua”.
Possibilidade de aplicação:
- aquecer;
- preparar para atividades posteriores;
- trabalhar temas específicos, por exemplo: relação de poder, comunicação, coordenação, relação pais e filhos etc.;
Termina-se o exercício recolhendo as reações dos participantes.
Fonte: Projeto Comunicarte, Pastoral da Juventude, São Paulo.